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Fugir do branco no Réveillon é a dica para quem quer atrair novas vibrações

Quebrar o tradicional branco para a passagem de ano é o objetivo de muita gente. No rol de motivos, atrair intensas vibrações, sentimentos como amor e alegria e, claro, conquistar a prosperidade financeira.

Foto: Reprodução da internetFoto: Reprodução da internet

O estilista da marca mineira Skunk, Bruno Nascimento, atribui o aumento das cores no Réveillon à modificação de padrões, movimento presente nos dias atuais. “Hoje, temos mais pessoas aderindo à cromaterapia, vide que até existe chuveiro com luzes coloridas para reenergizar, e à colorimetria, que é o estudo pessoal de cores feito na consultoria de imagem”, ressalta.

Essa análise de coloração personalizada já está amplamente difundida na internet, por exemplo. Tem gente fazendo até um pré-estudo antes de ir às compras ou mesmo alugar peças. É o que percebe Graziela Bicalho, proprietária da Dress and Fun, no Belvedere, região Sul de BH.

“As pessoas estão preocupadas com mais do que a tendência, veem o que fica bem para elas. A cor certa valoriza, ilumina e realça o modelo. Todos querem ser mais assertivos”, relata a empresária que trabalha com locação de vestidos.

Simbologia

Preferir outras cores ao invés do branco pode ser interessante para quem quer mudanças e quebrar tradições. No entanto, ele não será deixado de lado nem está fora de moda. Pelo contrário: segue em alta e ocupa vitrines. Também carrega um forte simbolismo, que dificilmente será quebrado.

“Na cultura ocidental, temos uma simbologia muito forte com o branco, que é relacionado a paz, transparência, mudança e pureza. Além de ser um clássico”, afirma Luiza Oliveira, fundadora da Plural Espaço de Moda, localizado na Savassi.

A empresária, que também é consultora de estilo, destaca que a relação com as cores é muito individual e cultural. Enquanto que, por aqui, é o branco a cor para receber o novo ano, em outros países, ele não é tão querido assim. Além disso, muitas cores têm ganhado outros significados nos últimos tempos, como o rosa.

“Cada cor tem uma construção simbólica pautada em um contexto que é histórico e cultural e temos mudanças de sentido ao longo dos anos. O rosa, que tradicionalmente tem a ver com a delicadeza, afetividade e feminilidade em um sentido frágil, vem tomando outro viés. Tornou-se cor de protesto usada por movimentos feministas, ganhando ares de empoderamento”, explica Luiza Oliveira.

 

Com Hoje em Dia



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