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4 maneiras digitais de conhecer pessoas

O mundo moderno pode ser cheio de facilidades, mas também um tanto solitário. Por um lado, os meios digitais permitem a cada vez mais gente ter acesso a mercadorias e serviços de países remotos e até trabalhar de casa, em muitos casos.

Foto: PixabayFoto: Pixabay

Por outro lado, muitas vezes falta interagir com um ser humano. Afinal, a interação digital pode até acontecer, mas pode não ter um contexto mais íntimo e pessoal.

Confira a seguir 4 opções para engatar conversas no mundo virtual que levem a algo interessante na vida real.

Tinder, OkCupid e Instagram

Aplicativos de relacionamento já não são exatamente novidade... Mas continuam cumprindo seu papel! Primeiro, o Tinder ganhou notoriedade. O aplicativo é ágil, tem uma boa quantidade de pessoas utilizando e parece um joguinho.

Depois, muita gente achou o modo de “filtragem” do Tinder ruim ou muito superficial, e criaram o OkCupid. Nessa alternativa, os usuários criam perfis mais elaborados, podem responder perguntas, quase como num jogo de solteiros da televisão.

Hoje, há dezenas de aplicativos com ênfases diferentes, como o Bumble, o POF, e outras opções pré-Tinder, que se adaptaram às dinâmicas modernas – eHarmony, Match.com, Badoo...

Curiosamente, o Instagram tomou o centro das atenções quando o assunto é chamar a atenção de pessoas conectadas. Ele é um canal direto a qualquer pessoa e permite compartilhar fotos e vídeos públicas e privadas, com boas opções de edição. Logo, é um bom canal para flertar.

O grande problema com esse modo de usar é a eventual falta de contexto: nos apps de relacionamentos, as pessoas entraram lá especificamente para conhecer outras pessoas, flertar etc. Esse não é o caso específico do Instagram. Mas isso não impede que milhares de pessoas sigam engatando namoros a partir de interações por lá.

Omegle

Nos idos dos anos 2000, as redes sociais digitais começaram a se popularizar. O MySpace, o Orkut e o Facebook começaram a funcionar em 2004. No entanto, o auge da popularidade dos três veio em ciclos.

Era inédito conectar-se com conhecidos e com estranhos da forma como essas redes promoviam. No entanto, nenhuma delas levou a ideia de conversas com desconhecidos tão longe quanto o Chatroulette.

Nos fins de 2009, o Chatroulette começou a operar, conectando aleatoriamente qualquer par de computadores no mundo que tivesse câmeras. A ideia de vídeo-bate-papo foi rapidamente pervertida para fins obscenos, mas foi bastante inovadora. Foi uma espécie de “salada” feita com o Skype e salas bate-papos.

Hoje em dia, o Omegle permanece como uma alternativa similar e mais “limpa”. Além da opção com vídeo, há opção estilo bate-papo clássico, de teclar textos.

Além disso, a experiência trazida pelo Omegle e pelo Chatroulette atualmente é combinada em inúmeras plataformas, mas de maneira mais segmentada.

Exemplos de ferramenta produtivas que usam essa dinâmica de papear com estranhos são ferramentas de aprendizagem de idiomas como HelloTalk e Bilingua. São verdadeiras comunidades de falantes de línguas estrangeiras – nada melhor do que praticar com pessoas reais para aprender!

Agências matrimoniais

Talvez você se lembre da apresentadora de TV Márcia Goldschmidt, conhecida por programas com casos de conflitos familiares que iam do desconfortável ao excêntrico. A chegada dela à televisão tem muito a ver com o sucesso como “casamenteira”, à frente da agência matrimonial Happy End, nos anos 1990.

As agências de casamento começaram a aparecer em grande quantidade naquela época, e tinham a eficácia contestada por muita gente. No entanto, continuaram funcionando e tornaram-se algo comum.

Hoje, esse tipo de empreendimento adapta-se aos meios digitais, com todas as particularidades e facilidades do mundo online. Uma dessas características é a segmentação. O acesso direto a diferentes públicos e as maneiras digitais de filtragem e recomendação estão diretamente ligadas a isso.

Além disso, é possível conhecer literalmente do mundo inteiro com uma facilidade inédita. A agência digital Best Matchmaking é um exemplo disso. O mote do site? Agenciar relacionamentos com mulheres russas e ucranianas.

Para isso, fornece informações variadas, como um guia passo a passo sobre traços culturais das mulheres eslavas, e até vídeo-apresentações das moças, estilo Big Brother. Curioso, no mínimo.

Meetup

O Meetup deixa um pouco de lado a faceta romântica dos encontros digitais, diversificando a oferta de companhias. O site/aplicativo é uma espécie de seção de classificados para atividades em conjunto. Está bem, mas que atividades? Praticamente qualquer uma.

A ideia parece vaga, mas é bem-aplicada: o usuário se cadastra no site e começa buscando eventos por cidade, que é a filtragem inicial. Em seguida, pode explorar diversas categorias: tecnologia, esportes e aventuras, saúde e bem-estar, família, aprendizagem, fotografia, comidas e bebidas, idiomas e cultura, escrita, música, movimentos políticos, carreira e negócios – e por aí vai.

É claro que a oferta de eventos varia bastante de cidade para cidade. Cada lugar tem mais ou menos pessoas interessadas em determinado tipo de atividade. O Meetup, além disso, oferece a possibilidade gratuita de criar os próprios eventos.

O jeito de funcionar do Meetup se assemelha à seção de eventos do Facebook, mas é desenhado exclusivamente para isso. É um bom ambiente digital para a pessoa conhecer novos eventos e pessoas em suas áreas de interesse.

Não apenas isso, mas também pode ser um bom lugar para lançar seus próprios eventos e atividades, atraindo pessoas para desenvolver atividades em conjunto – coisas que muitas vezes nem se sabia que atraíam outras pessoas.

Da Redação



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