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Pelo WhatsApp: Falsa pesquisa sobre o Coronavírus é o novo método dos criminosos no País

Com o cenário imposto pela pandemia do novo coronavírus, inúmeras pessoas tiveram que mudar o seu estilo de vida, perderam os empregos e viram o mercado se reformulando com mudanças drásticas. Toda essa questão implica na vida de cidadãos que procuram agora obter novas formas de sustento. Não diferente disso, criminosos resolveram inovar também, porém, com uma nova maneira de passar trotes, se passando por falsos pesquisadores do Datafolha. Entenda um pouco mais do que se trata abaixo.

Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução

Recebemos mensagens de leitores que, indignados, procuravam alertar a população. Através de um áudio, uma leitora explica como foi pega de surpresa com o golpe. “Eu via passando isso na televisão e nunca imaginava que fosse atender uma ligação como essa” considerando ser algo distante de sua realidade, ela conclui explicando como reagiu “eu lembrei que era o código que eles costumam mandar para dar o golpe pelo whatsapp e desliguei a ligação”.

Os falsos pesquisadores do Datafolha iniciam o contato com as vítimas por meio de ligações, e realizam uma pequena abordagem com três perguntas para as pessoas, procurando saber se ela teve sintomas da doença ou algum contato com alguém infectado; se houve alguma alteração na sua renda afetada pela pandemia; e por fim, procuram saber se a pessoa recebeu o link enviado através de mensagens, para que ocorra uma confirmação, para que eles consigam informações privadas e acesso aos dados de quem atendeu.

O Instituto Datafolha é um órgão que foi criado em 1983, e sempre teve como objetivo fazer pesquisas relacionadas à área da política, pesquisas de opinião e levantamento de dados. Devido o coronavírus, passou-se a abordar os entrevistados para as pesquisas - que continuam acontecendo - por meio de ligações. E foi assim, que a partir do mês de maio, o instituto passou a receber diversas reclamações sobre golpe que vem ocorrendo.

Por meio de uma nota divulgada ainda no dia 25 de maio, o Instituto procurou esclarecer que permanece realizando pesquisas sobre diversos assuntos e inclusive sobre o Covid-19, porém, os pesquisadores não utilizam de códigos de verificação e nem muito menos fazem o uso de canais que envolvam a digitação. Confirmando então, que esse tipo de fraude se enquadra como um trote, e que não é a primeira vez que golpes ou fake news são espalhadas com o mesmo teor.

Golpes como esse ocorrem diariamente pelo Brasil, e são feitos de várias maneiras, o que acaba afetando bastante a vida financeira das pessoas que caem nessa falsa ideia de pesquisa para o vírus no país, ou até mesmo pelo recebimento de prêmios milionários e outros que também são anunciados constantemente. Para denunciá-los, os afetados podem fazer contatos anonimamente pelo disque denúncia, no Disque 100, ou pelos sites relacionados ao governo e a polícia militar de cada estado.

Da Redação com



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