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Cratera na calçada e rachaduras no asfalto apontam risco iminente na Av. Renato Azeredo

Os motoristas que trafegam pela Avenida Renato Azeredo, na proximidade do Terminal Rodoviário, devem sentir uma lombada no trajeto. É que a pista está rebaixada cerca de 10 cm por causa de uma infiltração no local. 

E não é só isso, o número de rachaduras cresce a cada dia na pista e, na calçada, uma enorme cratera assusta quem passa por perto. “Esse buraco está aí há mais de seis meses e ninguém faz nada. Já entramos em contato com a Prefeitura e com o SAAE e ainda não tivemos retorno. Tenho receio de que ele cresça e que veículos caiam nele. Imagina se ele se transformar em um buraco como o que existia no Santa Luzia, conhecido como buraco do Cecé?!”, desabafou o taxista, Wellington Alves.

 

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Do outro lado da praça, na mesma direção do buraco citado, há mais rebaixamento no asfalto. “O que acontece é que quando chove a água entra até mesmo em pequenas fissuras e faz a base da rua inchar. É necessário que seja feito um recorte do local, seguido de uma reforma da compactação e novo asfaltamento, para que o problema seja resolvido de forma eficaz”, ressaltou o engenheiro e gerente de Trânsito de Sete Lagoas, Marcus Vinícius Pires Sousa.

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Questionado sobre o tempo em que os problemas estão sem solução, o engenheiro e gerente de Obras Públicas, Luciano Monteiro Figueiredo, da secretaria municipal de Obras, afirmou que nada foi feito ainda por falta de equipamentos e de mão de obra, mas que o local deve ser aberto para ver exatamente o que está acontecendo, e que esse procedimento só poderá ser feito com uma máquina especializada, a PC. “No momento, o equipamento está emprestado com o SAAE, mas a autarquia deve devolvê-lo até a sexta-feira da próxima semana. No início de outubro daremos início às obras de reparo da via.  Garantimos que o problema será resolvido antes do período chuvoso”, ressaltou. Luciano acrescentou que a cerca de três meses um cano estourou na praça, o que fez o buraco aumentar de tamanho.


Quanto ao risco de o asfalto ceder, o gerente de Obras Públicas foi enfático. “Não existe esta possibilidade. Os motoristas e pedestres que passarem pelo local podem ficar tranquilos”. Mesmo com essa garantia, muita gente duvida da ausência do risco. “Sentimos a lombada quando passamos no trecho. Além disso, as rachaduras aumentam a olhos nus. A cratera aberta na calçada já aponta que o pior pode acontecer, sim. Não adianta querer tampar o sol com a peneira”, questionou a empresária Ana Lúcia Machado Costa. “Quero ver se poderemos cobrar do Poder Público a resolução do problema na data prevista. Se algum acidente acontecer, quem vai arcar com os prejuízos? “, finalizou.

 

por Roberta Lanza



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