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Site colaborativo “onde fui roubado” faz levantamento de prejuízos em Sete Lagoas

O site “onde fui roubado” é uma plataforma colaborativa onde qualquer pessoa que tenha sido assaltada em alguma cidade do país pode fazer seu registro. O site foi lançado em 2013 e 564 municípios brasileiros, dentre eles Sete Lagoas, já registraram ocorrências na plataforma, até o momento.

Apesar da baixa utilização do site em Sete Lagoas, apenas 15 denúncias foram cadastradas, algumas estatísticas já podem ser observadas no site que fornece uma lista com os bairros mais violentos, os assaltos mais comuns, o perfil das vítimas, horário mais comuns que os roubos são praticados, dentre outros.

Foto: Marcelo PaivaFoto: Marcelo Paiva

O site funciona da seguinte forma: o cidadão acessa a um formulário de denúncia da cidade e preenche “com informações básicas e interessantes sobre o acontecido, como: local, data, horário, objetos que foram levados e o seu sexo”. O site explica que a denúncia é totalmente anônima e não há problema em compartilhar esta informação com outros cidadãos.

“É um site que tem o objetivo de ajudar as pessoas a conhecerem mais e melhor a realidade da cidade e do país em que vive”, explica os criadores Márcio Vicente e Filipe Norton.

Site colaborativo / Foto: Nayara SouzaSite colaborativo / Foto: Nayara Souza

Segundo o site, Sete Lagoas já tem um prejuízo de mais de 20 mil reais com assaltos e, até o momento, foram registradas apenas 15 denúncias na cidade, o que dá ao município a 125ª colocação entre os municípios mais violentos do país entre as cidades cadastradas.

Das ocorrências na cidade, os crimes são mais comuns durante a noite e o Centro é considerado o bairro mais perigoso. O bairro Canaan é o segundo do ranking, contudo foi cadastrado três vezes com grafias diferentes. Acesse o site AQUI.

Sites colaborativos como o “onde fui roubado” tem se tornado populares, pois, muitas pessoas não registram Boletins de Ocorrência, BO, por uma cultura de descrédito que o registro tem em casos onde o assalto é reincidente. No site, das 15 denúncias cadastradas apenas 66,7% registraram o BO.

O 25° BPM alerta a população que o registro do Boletim é utilizado para elaborar estatística e indicativos da necessidade de realização de operações pontuais nas áreas.


Por Nayara Souza



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