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Sem 13° funcionalismo poderá ter opção de compras em até 30% dos vencimentos

A prefeitura ainda não divulgou a escala de pagamento do 13° salário do funcionalismo referente a 2014. Na tentativa de amenizar a falta deste dinheiro no orçamento dos servidores às vésperas do natal, a administração vai realizar um convênio com estabelecimentos da cidade, ainda não especificados, para compra de alimentos por parte dos funcionários.

Prefeitura quer amenizar falta de 13° com acordo para compras / Foto: Alan JunioPrefeitura quer amenizar falta de 13° com acordo para compras / Foto: Alan Junio

Segundo nota divulgada, nesta quinta-feira, 04, pela assessoria de comunicação da prefeitura os funcionários poderão utilizar até 30% do valor do 13° salário para “realizar compras em supermercados e outros estabelecimentos do gênero.” As compras serão limitadas em até 30% do salário nos estabelecimentos que aceitarem o convênio no período de 13 a 22 de dezembro, datas em que as compras poderão ser feitas.

O convênio foi assinado com a Caixa de Assistência dos Servidores Municipais, CASEM, e para utilizar a porcentagem para fazer as compras os funcionários interessados têm que comparecer no período entre 10 e 19 de dezembro no térreo do prédio da prefeitura para pegar a autorização de compras, no guichê do CASEM.

A nota ainda enfatiza que “É importante ressaltar que esse convênio atende a todos os servidores municipais efetivos e comissionados da prefeitura. Vale informar que o servidor deverá estar presente, munido de carteira de identidade no ato da compra”.

Os servidores não terão acesso ao dinheiro correspondente aos 30%, apenas uma autorização equivalente ao valor. O método não é novidade em Sete Lagoas e já foi utilizado anteriormente quando, também por falta de pagamento do salário, os servidores compravam o equivalente ao valor dos vencimentos em um armazém da prefeitura.

A reclamação, na época, era que os preços praticados no armazém eram superiores aos de outros mercados na cidade. Servidores mais antigos também contam que uma prática comum era comprar gêneros alimentícios e revendê-los para pagar as outras dívidas.



Por Nayara Souza



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