Logo

Cesta Básica tem nova alta em novembro para o consumidor de Sete Lagoas

Produto comum na mesa de todos os brasileiros, a batata se tornou a grande vilã no bolso do consumidor de Sete Lagoas. Com um aumento de 69%, se comparado com o preço encontrado no mês anterior, foi uma das principais culpadas pela alta da Cesta Básica no município, segundo a pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais – NEES, do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM. 

Batata é a grande vilã do mês de novembro / Foto: g37.com.brBatata é a grande vilã do mês de novembro / Foto: g37.com.br

O levantamento mensal que é realizado em 15 estabelecimentos comerciais da cidade, revela que a Cesta Básica Restrita, que representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação, composta por 13 produtos, apresentou uma leve alta de 0,17%, se comparados com os preços encontrados no mês anterior.

Em novembro, a cesta custou ao consumidor de Sete Lagoas R$283,87, o que representa 39,21% do salário mínimo vigente. Além da alta da batata, contribuíram para o resultado o açúcar cristal (9,51%), a margarina (7,16%), o arroz tipo 1 (6,01%) e o feijão carioquinha (4,50%).

Por outro lado, a farinha de trigo apresentou a maior queda, com 8,79%, junto com o café (-8,59%), a banana caturra (-4,10%) e o tomate (-3,44%). No acumulado do ano, a cesta básica teve um acréscimo de 0,96%.

Da mesma forma, a Cesta Básica de Consumo Familiar, composta por 45 produtos, sendo 36 deles de alimentação, quatro de limpeza doméstica e cinco de higiene pessoal, indicada para uma família de quatro pessoas, teve uma pequena alta de 0,65%, se comparada com o mês anterior.

Com esse aumento, a cesta familiar custou R$589,34, o que representa 81,40% do salário mínimo vigente. Em 2014, o grupo de produtos tiveram uma alta de 5,38% ao longo do ano.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos – DIEESE, a elevação no preço da batata também pode ser observada em todas as cidades do Centro-Sul, inclusive em Belo Horizonte.

Segundo a pesquisa, as regiões que cultivam a safra de inverno estão finalizando as atividades do campo e a menor oferta do produto resultou na alta. Mesmo com os aumentos, a cesta básica restrita continua 11,5% mais barata, se comparados os preços praticados na capital mineira.

Com informações ASCOM Unifemm. 



Publicidade

© Copyright 2008 - 2024 SeteLagoas.com.br - Powered by Golbe Networks