Drika Rezende Escola de Dança partiu de um desejo e de uma vontade para a idealizadora do projeto “A felicidade na vida do ser humano começa quando ele descobre a sua vocação. E a vocação de todos é amar. E amar é dar-se sem esperar nada em troca. Existem muitos caminhos na nossa vida e muitas possibilidades. Mas quando Deus chama, a gente precisa ir. Depois pode ser tarde demais”., destaca Adriana.

A Drika Rezende escola de Dança resolveu ter um grande trabalho para fazer nossas crianças e adolescentes se tornarem adultos mais felizes. “Porque só é possível fazer o outro feliz quando eu sou feliz”, conta Adriana.

Espetáculo de dança no aniversário da escola / Foto: Alê Barbosa

A escola de dança, começou e caminhou e destaca o que ensinou e aprendeu com o ofício. “A dança acontece de dentro para fora e não o contrário. Técnica é importante a todo bailarino, mas, a verdade que encontramos dentro de nossa trajetória de vida é que nos faz amar cada minuto que nos movimentamos, e isso, sendo praticado com constância, nos faz viver também a vida de forma mais plena”, observa Rezende.

“Teve inspiração pra que pudesse começar e muito amor para continuar e chegar até aqui. Sempre me perguntava de onde, de fato, partia a dança que faz a gente se movimentar com tanto prazer emocionando as pessoas e fazendo coisas que até nós duvidamos que podemos fazer. Depois de muito dançar ao longo do tempo e de um profundo silêncio no coração, entendi que a dança tinha, sim, tudo a ver com a verdade que trazemos dentro de nosso coração”, conta ainda Adriana.

A escola chegou aos 15 anos de arte com esse trabalho de ensinar a dança e o amor aos outros. Drika Rezende conta como as experiências de vida a ajudaram a começar esse projeto.

“Aprendi a amar e respeitar na minha casa, com minha mãe, meu pai e meu irmão. É ali que tudo começa. Em casa. Tentei viver muitos caminhos que me dariam até bastante dinheiro. Mas não sabia onde a felicidade poderia se tornar constante nesses caminhos. O dinheiro não é o problema. Problema é como o usamos.

Minha mãe sempre me ensinou a ser uma menina forte, responsável, lutadora e fazer só coisa boa para os outros. E mais, me ensinou que humildade e simplicidade é tudo. Ser honesta, justa, amiga e verdadeira custe o que custar. E as vezes pagamos caro por isso.

Um dia fiquei pensando. Deus me deu tanto! Como posso retribuir esse amor todo, a mim reservado? Descobri que queria amar através do outro. Como? Ensinando “dança verdadeira”. Aquela de dentro para fora. E a cada ano que passa, mais felicidade eu via nos olhos de cada um que ali, na nossa escola passava. Aquele olhar de ter se descoberto através da dança, do movimento. E a cada ano as coisas se tornaram mais difíceis também. Mas o pouco com Deus é muito. Vivemos até aqui, 15 anos de luta, perseverança e coragem para viver da arte. Mas, mais, que viver da arte, é viver do amor que está acima dela e de qualquer coisa nessa terra”.

Nessa data a professora e bailarina ainda lembra de todos que passaram pela escola, “completo 15 anos explodindo de tanto orgulho por ter formado nesse tempo, não só bailarinos ma-ra-vi-lho-sos que aqui estão e que também já passaram por aqui, mas por fazer um mundo receber seres humanos mais verdadeiros, mais honestos e sinceros consigo mesmo; meninas e mulheres que se respeitam e são valorizadas e respeitadas onde quer que vão. Pessoas que conseguem alcançar a Deus através do movimento”, destaca.