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Superlotação do Hospital Municipal pode ser aliviada com orientação a pacientes

A superlotação do Hospital Municipal (HM) às vezes se dá devido a falta de conhecimento da população em relação as unidades de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Secretário de Saúde e Gestor do SUS/SL, Breno Henrique Avelar de Pinho Simões, 80% dos pacientes atendidos no hospital poderiam ter seus problemas resolvidos na Atenção Primária.

Hospital Municipal de Sete Lagoas / Foto: Alan JunioHospital Municipal de Sete Lagoas / Foto: Alan Junio

A orientação é que os pacientes procurem uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que é a porta de entrada do SUS, como as Estratégia de Saúde da Família (ESF), Centro de Saúde (CS), Centro de Especialidades Médicas (CEM) e Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). No local, os usuários serão avaliados e, caso haja necessidade, encaminhados para consultas, exames ou para a urgência.

“Temos que reforçar a importância do papel da Atenção Primária sempre. São as ESF e os CS que ajudam a desafogar a urgência. É preciso quebrar esse paradigma e mostrar que a saúde não é cuidada apenas nos hospitais, mas também em toda a rede de saúde”, explica o secretário.

Procurar apenas pelo atendimento de urgência ainda gera outro agravante segundo Breno Simões. “Muitos pacientes procuram por atendimento só na situação de emergência e, depois, não controlam a doença muito menos continuam o tratamento na unidade básica”, relata.

Em Sete Lagoas o índice de faltas para consultas e exames especializados chega a 30% no atendimento do SUS. “Perdemos tempo e dinheiro”, destaca o secretário. A cidade conta com 54 unidades básicas, sendo 46 ESF’s e oito CS. Quando elas estão fechadas ou quando trata-se de um caso mais grave, a orientação é que os pacientes procurem pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Pronto Atendimento (PA) Belo Vale ou HM que funcionam 24h.


da redação com Ascom Saúde

 



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