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Alunos da UFSJ denunciam possível criadouro de mosquito da dengue no Campus Sete Lagoas

Com o avanço da dengue em Sete Lagoas, moradores estão cada vez mais atentos a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. A cidade que só este ano tem quase 1.500 casos de notificações de suspeitos da doença, segundo a Superintendência de Epidemiologia, já possui 630 casos confirmados.

Telhado de prédios de aula da UFSJ com água acumulada no período de chuva/A foto enviado pelo aluno, que preferiu não se identificar, foi feita no início de junho.Telhado de prédios de aula da UFSJ com água acumulada no período de chuva/A foto enviado pelo aluno, que preferiu não se identificar, foi feita no início de junho.

Alunos da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Campus Sete Lagoas, por meio de um perfil no facebook, enviaram uma denúncia sobre um possível criadouro de mosquitos em telhados de prédios da Instituição. Afirmam que o excesso de mosquitos no local chega a atrapalhar as aulas, “tem professor que vai para a sala de aula com a raquete na mão”.

O assunto de interesse não apenas da população do campus como de moradores da cidade inteira, principalmente os de bairros vizinhos como o Itapuã, foi investigado pelo SeteLagoas.com.br.

Na página “UFSJIndelicada” o administrador afirma ter entrado em contato mais de uma vez com gestores do Campus para relatar este problema, mas que não obteve resposta. “a Gestão do Campus prefere que as coisas não fluam com muita facilidade. Tentamos contato mais algumas vezes, e não obtivemos sucesso. Uma pena!”, relatou.

A administração do Campus informou ao SeteLagoas.com.br que todo o local passa por limpezas periódicas, capinas e inclusive já haviam realizado o Controle de Zoonose naqueles dias. Informaram que como o campus fica ao lado de áreas com muito mato é bastante complicado fazer o controle de mosquitos, mas que em nenhum momento foi confirmado a presença de Aedes aegypti na Instituição.

A administração da UFSJ lembrou que o problema dos mosquitos pode vir dos terrenos vizinhos, já que o campus passa por limpezas periódicas/ Foto: Alan JunioA administração da UFSJ lembrou que o problema dos mosquitos pode vir dos terrenos vizinhos, já que o campus passa por limpezas periódicas/ Foto: Alan Junio

Ainda segundo a administração, o problema de acúmulo de água no telhado é devido a falhas na estrutura do prédio, mas como o imóvel é alugado o que podem fazer é manter a limpeza em dia. Também reforçaram que estão abertos às manifestações dos alunos e os que desejarem fazer críticas, reclamações e principalmente sugerir mudanças, podem procurá-los.

No dia que o site esteve na Instituição o telhado estava seco e limpo, assim como todo o campus/ Foto: Alan JunioNo dia que o site esteve na Instituição o telhado estava seco e limpo, assim como todo o campus/ Foto: Alan Junio

É bom lembrar que mesmo no inverno, onde a temperatura é mais baixa, o Aedes aegypti não desaparece. Assim, os moradores devem verificar em suas casas as caixas d’água, galões, vasos de plantas, calhas, garrafas e eliminar tudo que possa servir de criadouro para o mosquito.

Quem souber de possíveis criadouros de mosquito na cidade deve ligar para o Disque Dengue no número 160, ou no 155 do Ministério da Saúde e fazer a denúncia.

Cristiane Cândido



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