Em 2015, o brasileiro amargou uma série de aumentos que pesou no bolso. O resultado é uma inflação de dois dígitos, a maior desde 2002, com o pico de 10,67%. Mas o consumidor de Sete Lagoas gastou ainda mais em alimentação no último ano. Pesquisa do Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), indica uma alta na Cesta Básica de 18,75% nos 12 meses de 2015, puxada principalmente pelos meses de janeiro (5,47%) e novembro (3,27%).

Em 2015 o valor da cesta básica esteve acima da inflação / Foto: cristianafranca.com.br

Mas dezembro não ficou para trás. A Cesta Básica de Consumo Restrito, composta por 13 itens de alimentação e indicada para um trabalhador adulto, teve um aumento de 2,98% em relação a novembro. Com isso, a cesta passou a custar R$ 340, o que equivale a 43% do salário mínimo. Entre os vilões do mês está o tomate, com uma alta de 19,13%, seguido do feijão carioquinha (14,37%), a batata (12,06%), o óleo de soja (4,17%) e a banana caturra (3,52%). Apenas quatro produtos tiveram redução nos preços. O café teve a maior queda registrada (-4,08%), junto com a farinha de trigo (3,36%), a carne de segunda (-1,48%) e o açúcar cristal (-0,73%).

A Cesta Básica de Consumo Familiar seguiu o mesmo caminho, mas com uma alta menor. Composta por 45 produtos, sendo 36 deles de alimentação, quatro de limpeza e cinco de higiene pessoal, a cesta teve um aumento em dezembro de 1,33% e acumula em 2015 a alta de 15,3%. Com essa variação calculada pelo NEES/UNIFEMM, a cesta familiar custou ao consumidor de Sete Lagoas em média R$ 690,13, o que equivale a 87,58% do salário mínimo.

Variações da Cesta Básica de Consumo Restrito

Fonte: NEES/UNIFEMM


Com Ascom UNIFEMM