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Sete Lagoas completa 21 meses de retração no Mercado de Trabalho

O quadro de crise no Brasil continua a fazer vítimas na cidade. Pelo 21º mês consecutivo, o Mercado de Trabalho no município apresentou retração, principalmente nos setores de Indústria de Transformação e Comércio. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), indica um saldo negativo de 299 vagas de emprego em fevereiro, resultado da diferença entre as 1.409 contratações e as 1.708 demissões no período.

Dos oito setores analisados pelo NEES/UNIFEMM, cinco deles apresentaram retração em fevereiro. Entre os destaques, o Comércio teve o maior número de redução de vagas formais, com 146, seguido de Indústria e Transformação, com um saldo negativo de 144 postos de trabalho. Apenas o setor de Serviço apresentou um resultado significativo, com um saldo positivo de 89 vagas geradas no período. Com estes números, Sete Lagoas acumula nos últimos 12 meses o fechamento de 4,67 mil postos de trabalho, com a Indústria de Transformação tendo o pior desempenho. Somente o setor eliminou em um ano 2,5 vagas.

O comércio teve o maior número de redução de vagas formais, com 146 postos de trabalho / Foto: Marcelo PaivaO comércio teve o maior número de redução de vagas formais, com 146 postos de trabalho / Foto: Marcelo Paiva

Em Minas Gerais o quadro não é diferente. O estado perdeu cerca de 208 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses, também com destaque para a Indústria de Transformação, que representou 35% da queda. Dentro deste quadro, Sete Lagoas novamente perdeu posições no ranking dos 110 municípios mineiros com mais de 30 mil habitantes. Apenas 52 deles apresentaram expansão no Mercado de Trabalho e a cidade caiu da 99ª posição para a 104ª colocação.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ligado ao Ministério do Trabalho, o quadro geral apresenta uma retração no Mercado de Trabalho. Em fevereiro, o Brasil viu fechar quase 105 mil postos de trabalho. Nos últimos 12 meses houve uma redução de 1,7 milhão de vagas e apenas a Agropecuária registrou uma expansão no nível de emprego, com 10,3 mil postos de trabalho gerados.


Com Ascom UNIFEMM



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