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Sonhar Longe: Projeto voluntário de Sete Lagoas embarca para o Peru na próxima semana

Na próxima segunda-feira (1), o Projeto Sonhar embarca rumo à selva peruana. O grupo sete-lagoano composto pelas palhaças Girassol (Marina Santos), Chá Peuzinho (Tamara Campos) e Flor de Cajá (Nana Andrade), juntamente com fotógrafo Lipe Borges, segue para mais um trabalho voluntário, desta vez, envolvendo a comunidade ribeirinha de Belén, na selva de Iquitos.

O grupo, que vem ocupando cada vez mais a cena do ativismo social da cidade e região, retorna ao Peru para contribuir com o mesmo projeto que cativou Tamara e Lipe há três anos, o Festival de Belén.

Grupo esteve no Peru em 2013, no Festival de Belén / Foto: Lipe BorgesGrupo esteve no Peru em 2013, no Festival de Belén / Foto: Lipe Borges

Diante da experiência extremamente enriquecedora, percebeu-se a necessidade de atuação constante na sociedade. Aos poucos e de forma natural, o grupo foi se consolidando. Começou com uma oficina no bairro Dona Silvia realizada por Chá Peuzinho e Girassol, quando perceberam que muita gente compartilhava da vontade de ajudar quem realmente precisa. A partir daí o Sonhar entrou para o mundo das ações.

Em 2015, o grupo, juntamente com outros palhaços, esteve em Mariana e distritos para alegrar e servir de apoio psicológico aos atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão.

Inspirado no Festival de Belén, o Sonhar idealizou, juntamente com a construtora GranCorp, o projeto Minha Casa Colorida. “Levando mais cor e vida as comunidades carentes” é a descrição da página do projeto, que já atuou em duas edições no bairro Monte Carlo em Sete Lagoas. Várias são as semelhanças entre as iniciativas: o crescimento de voluntários e do impacto social, a presença do palhaço e até mesmo o ato de colorir as casas, que também foi um dos princípios do Festival de Belén.

Flor de Cajá (Nana Andrade) em trabalho voluntário com população / Foto: Lipe BorgesFlor de Cajá (Nana Andrade) em trabalho voluntário com população / Foto: Lipe Borges

Porém, o Sonhar pensa além: “Queremos que essas ações sejam constantes e não só em um mês, para de fato gerar um impacto maior e, junto com parceiros e com a comunidade, buscar estratégias de melhoria, na educação, meio ambiente, saúde”, afirma Chá Peuzinho.

A partir do dia 3 a trupe retornará com mais integrantes e terá contato com palhaços/ativistas sociais de todo mundo, como o idealizador do projeto Patch Adams, ativista social, palhaço e médico. Durante dez dias todos os palhaços desenvolvem recreações com as crianças da comunidade de Belén, que vivem em extrema situação de miséria. A imersão se encerra no dia 13 de agosto e poderá ser acompanhada pela página no Facebook do Projeto Sonhar.


Da Redação com Octávio Abrão/Projeto Sonhar



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