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Vídeo: Moradoras do bairro Quintas da Varginha reclamam de descaso com população

Um bairro esquecido pela prefeitura. Foi assim que Adriana Lucena definiu o bairro Quintas da Varginha, onde mora. Segundo ela, após muitas promessas, a prefeitura está calçando algumas ruas há mais de um ano, no entanto, deram prioridade para as que sequer têm moradores.

Rua Ouro Branco, no bairro Quintas da Varginha, em Sete Lagoas / Foto: Adriana LucenaRua Ouro Branco, no bairro Quintas da Varginha, em Sete Lagoas / Foto: Adriana Lucena

Na Rua Ouro Branco, onde Adriana vive com a família, não há calçamento, apesar de ser uma das principais vias de acesso ao bairro e ficar a poucos metros da BR-040. No local há trânsito de lotação e residem idosos, cadeirante, vários estudantes e crianças, inclusive com problemas respiratórios.

Devido à poeira, todos são obrigados a ficarem com as janelas das casas sempre fechadas e quando chove a rua é tomada pelo barro. Além disso, a falta de água é um problema recorrente.

“Tem mais de um ano que eles estão fazendo as obras, mas sempre param. Informaram que só vão mexer na Rua Ouro Branco se sobrar material. Uma tristeza... Não quero fazer drama, essa não é minha intenção, mas infelizmente o bairro em geral é muito esquecido”, conta Adriana.

O vídeo abaixo foi gravado por Adriana e por uma vizinha, Maria Imaculada, que mora no bairro há mais de 15 anos. As imagens mostram a situação precária das ruas.


 
Informada sobre a demanda, a Secretaria de Obras e Planejamento comunicou que: “Foram realizados serviços de calçamento em diversas ruas do bairro Quintas da Varginha, que trouxeram visíveis melhorias na infraestrutura da comunidade local. Contudo, é preciso ainda aguardar que a referida rua seja inserida em projeto futuro”.

Já sobre a falta de água, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) informou que caminhões-pipa estão empenhados para atender a região. O serviço pode ser solicitado pelo 115. Além disso, um novo poço tubular profundo deve ser ligado no local e entrará em operação assim que houver a liberação de energia por parte da Cemig.


Por Marcelle Louise



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