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Manifestantes param o trânsito em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência

O dia de hoje foi marcado pela greve geral dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo presidente Michel Temer. A mobilização aconteceu em nível nacional e, em Sete Lagoas, teve participação de estudantes, movimentos sociais e sindicatos. Com faixas e cartazes, os manifestantes pararam o trânsito na região central da cidade.

Manifestantes ocuparam parte da Avenida Antônio Olinto / Foto: Tatiane GuimarãesManifestantes ocuparam parte da Avenida Antônio Olinto / Foto: Tatiane Guimarães

A greve geral é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), com a participação de centrais sindicais de diversas categorias. Servidor público e membro da diretoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Ciro José de Abreu defende a participação de todos para barrar as reformas. “Esta reforma da Previdência, principalmente, só traz prejuízo para a classe trabalhadora e para aquelas pessoas que hoje são jovens, mas também vão pagar o preço”, disse.

Além do Sind-UTE, estiveram presentes membros do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro), Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (SindSaúde), Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar (SAAE), Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Sete Lagoas (STIMMMESL), Sindicato dos Servidores Públicos de Sete Lagoas (Sindsel), do Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância do Estado de Minas Gerais (Serjusmig) e do movimento Movimento de Trabalhadores Cristãos (MTC).

 Foto: Marcelle Louise Foto: Marcelle Louise

Incentivados pela escola, estudantes do Colégio Impulso também participaram do ato em frente ao terminal urbano. Marcela Amaral e Mariana Rocha têm 15 anos e estão preocupadas com o futuro. “O Brasil teve muita dificuldade, muitos protestos antes deste mandato, para conquistar os direitos trabalhistas e agora estão querendo tirar o nosso direito que a gente teve tanto tempo para conseguir”, comentou Mariana.

A vereadora e professora Gislene Inocência marcou presença no protesto. Para ela, o Brasil só vai conseguir mudar com a força da população consciente da gravidade do momento que o país enfrenta. “Eu venho sim como educadora, professora de paixão, como trabalhadora nessa luta. Estou aqui de corpo e de alma junto com a turma toda”, revelou. A adesão à greve na Câmara Municipal, segundo ela, foi parcial.

Reformas

A reforma da Previdência está em debate na comissão especial da Câmara dos Deputados e deve ser votada na próxima semana. Depois, ela passa pelo plenário e pelo Senado. Já o projeto que determina mudanças nas leis trabalhistas foi aprovado pelo plenário na quinta-feira (27) e segue agora para o Senado.

Veja aqui os principais pontos das reformas trabalhista e da Previdência.

Fotos: Tatiane Guimarães e Marcelle Louise




Por Marcelle Louise



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