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Gruta Rei do Mato. Oficina debate turismo e preservação

Preservação de áreas degradadas e aproximação com a comunidade são prioridades, diz Cabral.
Turismo e preservação. Atividades que passam a ser pensadas de forma conjunta na gestão da Gruta Rei do Mato, transformada há dois meses em Monumento Natural do Estado. Nos dias 22 e 23, representantes da Prefeitura de Sete Lagoas, Instituto Estadual de Florestas (IEF), sociedade e Sete Lagoas Turismo, Lazer e Cultura (Seltur) realizaram uma oficina para debater quais são as prioridades do Monumento. O planejamento estratégico revelou a necessidade de preservar áreas degradadas e aproximar a unidade de conservação da comunidade.

A oficina é uma das etapas para contribuem para definir como será a administração do Monumento.
“Nós estamos ainda caminhando no campo do conhecer e do como fazer. O documento com o plano de manejo, depois de concluído no final do ano, seguirá para a aprovação do Conselho Administrativo do IEF”, explica a analista ambiental do IEF, Oliria Vilarinhos. Segundo a diretora de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Cláudia Soares, a área, explorada turisticamente há mais de 20 anos, passará a ter um controle do turista dentro da unidade de conservação. “Não vamos começar do zero.

Nós já temos um modelo a ser reorientado”, observa a diretora sobre o processo de conciliação entre a preservação e o turismo no local.
Para o coordenador gerencial do Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, Rogério Cabral, uma das primeiras ações a serem realizadas é a recuperação ambiental da unidade.“Existem áreas com invasão de vegetação e espécies que não são nativas, além de pichação em algumas paredes. Outra necessidade é aproximar a Gruta da comunidade”, observa. Cabral explica que a participação da sociedade e moradores do entorno nas discussões do plano de manejo da unidade de conservação será formalizada através da criação de um Conselho Consultivo, instância que auxiliará na gestão do Monumento. “Nosso objetivo é a proteção do material arqueológico, histórico e cultural,aliada ao bom atendimento às pessoas e visitantes”, complementa a analista ambiental do IEF.
 
SECOM/ Sete Lagoas


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