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De que lado estamos? Músico de Sete Lagoas lança canções unindo sensibilidade e reflexão

O músico setelagoano Sérvio Vinícius Gonçalves Ribeiro começou a tocar seu meu primeiro instrumento com 7 anos de idade, era um teclado, aos 9 tocava também violão e aos 14 já participava de uma banda, sua primeira. Ele conta que o cenário musical na cidade nessa época era muito intenso e produtivo e assim pôde acompanhar o trabalho de várias bandas autorais como Kalahari, Iris de Seda, Mama Cadela, Pop Troti e várias outros. A partir de então, despertou nele uma vontade grande de compor e esse foi apenas o começo. Depois de tocar vários anos em bandas de música cover resolveu assumir a responsabilidade e seguir carreira solo. Agora, o músico que é também Médico Veterinário mostrou ao mundo uma seleção de músicas próprias em um novo disco que foi conhecido digitalmente por todos nessa semana, já fazendo um grande sucesso.

Foto: Davi MelloFoto: Davi Mello

Segundo ele, a estreia na cidade de Sete Lagoas está prevista para o mês de dezembro, Belo Horizonte em janeiro e São Paulo em fevereiro, mas o disco já está em todas as plataformas digitais e disponível para download.“O disco ‘De que lados estamos?’ mistura a guitarra ardida do bom e velho rock in roll com o a calmaria e o doce toque do violão. O disco fala de histórias, conflitos e desafios que todos nós encontramos e encaramos pela vida, entender quem você é, leva tempo e coragem” revela com sensibilidade o músico.

Foto: Divulgação / capa do discoFoto: Divulgação / capa do disco

Perguntado sobre uma música preferida, o artista garante que é difícil optar por apenas uma pois cada qual conta uma história diferente e possui um certo significado, mas revela que a música ‘Sonho’ tem um valor pessoal diferente. “No final do ano passado eu tive depressão e conheci um lado muito triste e solitário da vida e em uma dessas crises eu entrei para o meu Studio de madrugada, chorando e comecei a tocar minha guitarra no volume máximo... de repente uma melodia começou a surgir dentro de mim e foi me acalmando, me deixando tranquilo, parei e na mesma hora escrevi a letra dela e depois desse episódio eu comecei a melhorar da depressão, essa música me salvou. Acredito fielmente que a música tem um poder de cura e de ajudar as pessoas” relata emocionado o músico.

Sérvio resolveu se inscrever em um Festival de música com essa canção, mesmo não tendo terminado o processo de gravação. Surpreendentemente a música foi selecionada dentre mais de 300 para concorrer ao Prêmio de Música das Minas Gerais na etapa de Diamantina no fim de setembro, representando Sete Lagoas. “Aos 49 do segundo tempo consegui montar uma banda de amigos e fomos para Diamantina. Me sinto muito feliz e grato porque fiz minha estreia no palco do Prêmio de música de Minas Gerais e na cidade que amo de coração, agora daqui pra frente é espalhar para todos o meu som”conta.

Ele ainda explica: “A Música que intitulou o disco, retrata a realidade de um país extremamente divido por ideologias políticas, onde paixão e razão se entrelaçam de tal forma, a ponto de não ficar perceptível ou identificável. Acredito que ambos os lados querem a mesma coisa, um Brasil melhor, mais justo, mais honesto e íntegro e essa música vira quase um desabafo”.

Após o lançamento nas plataformas digitais essa semana, o resultado foi incrível, a repercussão principalmente nas redes sociais foi totalmente positiva e compartilhada por inúmeras pessoas que conheceram e se impressionaram com as mágicas músicas e a boa energia de toda essa história.

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Bárbara Nunes



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