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Em jogo inesquecível, Atlético chega à final da Libertadores pela primeira vez

Quis o destino que o Atlético chegasse a final da Libertadores da América, pela primeira vez em sua história, com as mãos de um goleiro, mesmo tendo um dos jogadores mais talentosos da história recente do futebol. E como prega a tradição atleticana foi com muito sofrimento pelo placar de 3 x 2 nos pênaltis, depois de no tempo normal o Galo devolver o 2 x 0 assinalado pelo Newells Old Boys no primeiro jogo. A decisão começa na próxima quarta-feira, 17, contra o Olímpia, no Paraguai. 

Victor prestes a entrar para a história do Atlético / Foto: Marcelo Paiva Victor prestes a entrar para a história do Atlético / Foto: Marcelo Paiva

O gol de Bernard logo aos três minutos do primeiro tempo não dava a sensação de que a decisão seria tão difícil. Mesmo pressionando e criando várias chances, o Atlético não conseguiu transformar em gol a superioridade conseguida em campo. Ainda no primeiro tempo o goleiro Victor fez uma importante defesa e o juiz uruguaio Roberto Silvera deixou de assinalar uma penalidade em cima do atacante Jô.

A segunda etapa começou em alta velocidade, como terminou a primeira. O Atlético foi atrás de, pelo menos mais gol, para levar a decisão para os pênaltis. A temperatura da partida só desceu depois que parte dos refletores se apagaram parando o jogo por quase 15 minutos. Precisando da vitória, o técnico sacou dois de seus principais jogadores, Bernard e Tardelli, e colocou Alecsandro e Guilherme que, momentos depois, levaria o Galo à decisão por pênaltis.

Depois de chutar, minutos antes, uma bola para fora. Na segunda oportunidade que teve, Guilherme não desperdiçou e marcou no canto esquerdo do goleiro Guzmam o gol que decretou a disputa por pênaltis, aos 50 minutos do segundo tempo, explodindo os mais de 20mil torcedores que lotaram o Independência.

Nas cobranças, já na madrugada desta quinta-feira, Alecsandro abriu a contagem e converteu o primeiro tiro para o Atlético. Scocco abriu para o Newells e igualou o placar. Guilherme fez o segundo do Atlético, batendo no ângulo direito do goleiro Guzmam. Na sequência, Vergini deixou tudo igual, novamente.

A partir daí quatro pênaltis foram desperdiçados. Jô, Casco, Richarlyson e Cruzado chutaram para fora. Ronaldinho voltou a marcar em batida no canto esquerdo alto. Aí, a bola do jogo ficou com Maxi Rodriguez que, se convertesse, igualava o placar. Mas, assim como fez contra o Tijuana, Victor salvou e pulou no canteiro esquerdo para defender o chute e colocar o Atlético, pela primeira vez em 105 anos de história, na final da Copa Libertadores.




Por Marcelo Paiva



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