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Paredão denuncia suborno de R$ 10 mil da URT para jogador do Minas Boca na última rodada

O presidente do Minas Boca, Edson Paredão, finaliza e vai protocolar ainda nesta terça-feira, 18, uma representação por suborno contra a URT. Paredão garante que tem uma gravação telefônica onde um membro da diretoria do time de Patos oferece R$ 10 mil para o zagueiro do Minas facilitar a partida. Se o time de Sete lagoas vencesse o jogo, a URT seria rebaixada.

De acordo com Paredão, a “preocupação única e exclusiva com essa representação é moralizar o futebol”. Se a representação for aceita e julgada procedente a URT pode perder os três pontos conquistados com os 3 x 1 aplicados no Minas na última rodada.

Paredão com Paulo Schettino, ex-presidente da FMF / Foto: DivulgaçãoParedão com Paulo Schettino, ex-presidente da FMF / Foto: Divulgação

“A gente ficou na lanterna não conseguimos permanecer por nós mesmos. Minha intenção com isso não é tentar voltar no tapetão porque ficamos em último, é tentar moralizar um pouco. A coisa foi feia”, disse o presidente do Minas lamentando que os jogadores estavam com o psicológico abalado depois da tentativa frustrada de suborno.

“Falaram quem tinham seis jogadores do meu time comprados. Imagina como isso não cai dentro do grupo. Meu time não tinha a menor condição de jogo naquele dia", falou Paredão que informou ainda que a ligação do representante da URT para o zagueiro Reginaldo aconteceu enquanto o grupo almoçava no domingo antes do jogo.

O advogado que vai representar os interesses do time de Sete lagoas na justiça é Benecy Junior. A Federação Mineira de Futebol, FMF, não tem prazo para analisar o caso, mas como a “situação é grave”, segundo Paredão, não deve demorar muito.


Por Marcelo Paiva



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