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Esporte e responsabilidade social tiram jovens da rua e revelam talentos

A paixão pelo esporte aliada ao desejo de diminuir as chances de crianças e adolescentes em vulnerabilidade se envolverem no mundo da criminalidade fez surgir o programa “Amigos do Vôlei”. O trabalho coordenado pela educadora social Márcia Pedra, tem, entre outros objetivos, o de preparar equipes amadoras visando incentivar a prática do vôlei.

Jovens que participam do projeto Amigos do Vôlei / Foto: DivulgaçãoJovens que participam do projeto Amigos do Vôlei / Foto: Divulgação

Como diz o ditado “é juntar a fome com a vontade de comer” porque, além da prática esportiva, o programa abrange o aspecto social porque o público alvo do projeto são adolescentes e jovens de bairros populares e carentes. Assim o projeto contribui para manter este público afastado do risco das ruas, das drogas e da criminalidade, valorizando o trabalho em equipe, o respeito aos colegas e as instituições, preocupando-se com a sua preparação para que sejam cidadãos conscientes de seu papel perante a sociedade.

Para justificar o projeto, Márcia Pedra, afirma que “a prática esportiva é o caminho mais eficiente para que adolescentes e jovens possam formar o seu caráter, construir os seus valores e conceitos. Representando assim o “primeiro passo” para o seu ingresso na vida social.

A ideia inicial do grupo foi formar duas equipes amadoras, uma masculina e uma feminina. Mas como a aceitação foi grande desde o início O “Amigos do Vôlei” começou com 66 inscritos. Atualmente o grupo treina aos domingos, das 13h às 19h no ginásio coberto Vinício Dias Avelar, que foi cedido pela prefeitura. Apesar de não ser o objetivo principal, o trabalho realizado desde 2010 já rendeu frutos e um aluno do grupo atualmente está no time de vôlei do Sada Cruzeiro.

A esperança da idealizadora do trabalho é que “ao final de cada ano os participantes consigam ter um impacto positivo em seu estilo de vida, aumentando o rendimento escolar e a auto-estima. Com isso há a modificação de hábitos de vida, diminuindo os riscos de fragilidade social”, finaliza.


Por Marcelo Paiva



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