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Noite histórica e vaga na semifinal no melhor estilo atleticano na Pampulha

“Se não for assim não é Galo”. Essa foi a frase mais falada depois que o Atlético goleou o Corinthians por 4 x 1 e garantiu a passagem para a semifinal da Copa do Brasil, no Mineirão, nessa quarta-feira, 15. O Atlético vai com moral para enfrentar o Flamengo depois de um jogo histórico onde foram revividas várias emoções dos jogos finais da Copa Libertadores do ano passado.

A noite que terminou em festa por conta de um jogo que será lembrado por muitos e muitos anos pelos mais de 30 mil torcedores presentes ao estádio começou com um susto que desanimou a alguns, mas não tirou a confiança da maioria da torcida. Muita gente ainda procurava o seu lugar nas cadeiras quando Paolo Guerrero abriu o placar aos quatro minutos de jogo.

Edcarlos cabeceia a bola para marcar o gol da classificação atleticana / Foto: Anderson MagalhãesEdcarlos cabeceia a bola para marcar o gol da classificação atleticana / Foto: Anderson Magalhães

Precisando reverter a vantagem corintiana que era de três gols, o Atlético fez uma partida de paciência e confiança atacando o adversário sem jogar a toalha em momento algum. O pequenino atacante Luan começou a mudar a história do jogo quando, de cabeça, empatou aos 23 minutos.

Ainda no primeiro tempo, o inspiradíssimo Guilherme, melhor da partida, virava o placar e diminuía a diferença para a classificação que seria conseguida com mais dois tentos. Na segunda etapa o galo manteve o ritmo ofensivo enquanto o Corinthians se defendia e jogava apenas a partir de contra ataques.

Torcida comemorou triunfo que levou o Galo à semifinal da Copa do Brasil / Foto: Anderson Magalhães Torcida comemorou triunfo que levou o Galo à semifinal da Copa do Brasil / Foto: Anderson Magalhães

Quando o jogo se encaminhava para mais um desfecho dramático, mais uma vez Guilherme, agora aos 29 minutos do segundo tempo, renovou as esperanças do torcedor que ecoou o “eu acredito” no gigante da Pampulha que embalou o Galo na Libertadores. Abusando da cera, os corintianos gastavam o tempo como podiam e se tornavam pequenos diante de um gigante Atlético que, mesmo sem a classificação, sairia do campo “nos braços da massa”.

Mas o destino reservava uma noite para lavar a alma da torcida já que o Galo nunca havia eliminado o Corinthians em mata-mata. Nos minutos finais, exatamente aos 41, o zagueiro Edcarlos, de cabeça, assim como Leo Silva na final da Libertadores, marcou o gol que explodiu o estádio e colocou o heróico time do Atlético na semifinal da Copa do Brasil.



Por Marcelo Paiva com fotos de Anderson Magalhães



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