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Atlético e Cruzeiro perdem oportunidade gigante e final da Copa do Brasil será lembrada por brigas e ingressos absurdos

As diretorias de Atlético e de Cruzeiro perderam a maior oportunidade em mais de 90 anos de história de mostrar ao restante do Brasil como se faz futebol com cordialidade e organização. O que parecia ser a volta dos grandes clássicos com as duas torcidas no Mineirão se transformou em uma guerra onde quem mais gosta de futebol, o torcedor, foi o mais prejudicado da história.

Mineirão receberá a finalíssima com maioria de cruzeirenses / Foto: Cristiane MattosMineirão receberá a finalíssima com maioria de cruzeirenses / Foto: Cristiane Mattos

No primeiro jogo da final no Independência a diretoria alvinegra foi a protagonista colocando ingressos a R$ 400 e R$ 700. Não satisfeitos com tamanho absurdo, os diretores cruzeirenses não quiseram ficar para trás e para o jogo da volta, na próxima semana, no Mineirão, os bilhetes vão custar R$1 mil para os atleticanos que se atreverem assistir ao jogo in loco.

Há quem diga que “Atlético não é simpatia é amor”, mas duvido que essa relação não seja abalada com um preço desses. Os Cruzeirenses que não forem sócios da raposa não ficaram de fora do balaio e também terão que desembolsar os R$ 1 mil se quiserem ver de perto o jogo.

De tudo isso o que mais ficou evidente é que foi perdida uma oportunidade, talvez única, tomara que não, de os times serem cordiais e marcarem na história do futebol brasileiro uma final com festa e com o maior interessado em campo, o torcedor. Mas a vaidade exacerbada, levada ao extremo nesse caso, independente de quem levante o troféu, fez com que a final ficasse marcada para sempre na cabeça do torcedor como “o jogo que eu não vi”.




Por Marcelo Paiva



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