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Setelagoano Marcos Rocha deseja atuar na Europa e sonha em retornar para a Seleção

O Magrinho está de volta ao time do Atlético e deve ser o dono da camisa 2 no confronto com o Corinthians, sábado (18), no Itaquerão. Apelidado assim pela mãe, dona Doca, Marcos Rocha está recuperado da lesão na panturrilha esquerda e pode enfim retomar o sonho que divide com a família: ser o melhor lateral-direito da Europa. Isso mesmo! Eleito três vezes o melhor da posição no país entre 2012 a 2014 , ele não atua desde 7 de maio, na partida de ida das oitavas da Libertadores, diante do Internacional, no Independência. 

O setelagoano Marcos Rocha, jogador do Atlético Mineiro / Foto: Fernando MartinsO setelagoano Marcos Rocha, jogador do Atlético Mineiro / Foto: Fernando Martins

Frustrado por não ter tido sequência e reconhecimento na Seleção Brasileira, o jogador admite ter se desiludido com a possibilidade de voltar a vestir a amarelinha. “ Fui eleito por três vezes o melhor do Brasil. Mesmo assim não tive oportunidade”, lamenta. “Tem jogador que atua em mercados desconhecidos, faz muito menos e tem chances”, desabafa. 

A fase de Rocha era tão boa antes da lesão que Barcelona e Schalke 04 enviaram olheiros ao Brasil para observá-lo. “É um grande sonho que não escondo de ninguém. Alguns entendem, outros não”, diz o lateral, de 26 anos. “A parte financeira também pesa. Os impostos no Brasil são muito altos e isso conta”, acrescenta o noivo da Gabriela. 

Criado sob a educação rígida do pai, o militar aposentado Silas, Rocha é uma pessoa no trabalho e outra nos momentos de lazer. Pelo menos é o que garante o irmão e melhor amigo, Matheus. “Ele é muito sério e disciplinado nos treinamentos. Mas, de folga, é um cara brincalhão”, afirma o filho mais novo de dona Doca e seu Silas. “Ele é meu herói. Pelas dificuldades que passou na vida, é um cara que admiro”, acrescenta o maior companheiro, de 22 anos. 

Nos momentos de folga, Magrinho aproveita para fazer tudo o que mais gosta: curtir a família e os amigos em Sete Lagoas, onde nasceu, pescar, cuidar dos cavalos que tem e soltar pipa com os amigos de infância. O “cara de carranca”, como é chamado pelos amigos da bola, tem o coração dividido entre BH, Sete Lagoas e Maceió. Isso porque na cidade alagoana mora a filha Ana Laura, 5 anos, com a mãe. “Nos vemos nas férias, mas nos falamos praticamente todos os dias. É o maior amor da minha vida.” O lateral-direito já fez 192 jogos pelo Atlético-MG e contabiliza 11 gols. Só na temporada 2015, foram 12 partidas e apenas um gol. 

Com Hoje em Dia



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