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Aulão da Amizade reúne lutadores de jiu-jitsu de Sete Lagoas e região neste sábado

Neste sábado (18), a Rodrigo Muleta Team (RMT) e a Beto & cia realizam o 2° Aulão da Amizade em Sete Lagoas. O evento, que promete reunir lutadores de jiu-jitsu da cidade e região, acontece a partir das 14h, no CT Fight (Rua Doutor Pedro Luiz, 565, Centro).

Professores e instrutores no 1º Aulão da Amizade / Foto: DivulgaçãoProfessores e instrutores no 1º Aulão da Amizade / Foto: Divulgação


Confira abaixo a entrevista com os organizadores Rodrigo Reis e Alexandre Magalhães. Rodrigo “muleta” é faixa preta 2º grau, formado pelo mestre mundialmente reconhecido Vinícius “draculino'' Magalhães e praticante de jiu-jitsu há aproximadamente 20 anos. Já Alexandre ''pitbull'' é faixa preta 1º grau e um dos atletas mais premiados da região. Ele é formado pelo mestre Beto, da equipe Beto & cia.

O que é o evento e qual é o principal objetivo?

O 2º aulão da Amizade é na verdade a maior reunião de lutadores da região, no intuito de trocar conhecimentos técnicos e experiências pessoais sobre jiu-jitsu, sem distinção de faixa e equipe. É a tentativa de unir todos os lutadores de todas as academias da cidade e de toda região. Rivalidade tem que ter entre as equipes, mas deve se limitar aos campeonatos, não ao dia a dia.

Este é o primeiro ou já tiveram outros?

Este será o 2º evento. O 1º foi realizado dois anos atrás e reuniu mais de 70 participantes no mesmo local em que será realizado este. Porém, desta vez, a participação de lutadores de fora da região de Sete Lagoas será maior. Professores e instrutores como do Professor Fernando Pessoa (Rillion Gracie - Lagoa Santa), Instrutor Jefferson Alves (Black Lotus - Pompéu), Instrutor Giovane Rezende(CheckMAt - Pompéu), Professor Gustavo Cardoso (Black Lótus - Bom Despacho), Instrutor Ismael Souza (Beto e cia), Alex Malabim (Malabim team - BH), Professor Renato Marciano ( Renato team - Paraopeba), Professor Zé Mário ( Boi Branco - Pitangui), Professor Evaldo Drumond (Fênix - Lagoa Santa), Professor Alexandre (Fortuna team - Fortuna de Minas), Instrutor Rafael Mineman (Fortuna team/ RMT - Fortuna de Minas), além dos locais, eu (RMT), Alexandre (Beto e cia), SPIN( Fight time - sangão), Pastor Humberto (Sangão), Wall Carvalho (RMT). Este ano contaremos com uma turma exclusivamente feminina, que ficará a cargo da faixa marrom Camila Dionísio, a Camilinha, da equipe RMT Sete Lagoas. A expectativa é que seja o maior evento de toda região, incluindo aí a região metropolitana de Belo Horizonte.

Quantas academias e praticantes são esperadas para o encontro?

A expectativa é de cerca de 100 a 120 participantes e mais de doze equipes e filiais envolvidas.

Esse tipo de evento certamente atrai muitos olhares. As empresas da cidade têm apoiado o evento? Como está essa questão?

Infelizmente, não. As empresas locais não demonstram interesse em associarem suas marcas a esporte especializado não. A maioria delas acha que somente a associação com o futebol trará visibilidade, o que eu acho um ledo engano. Exceção seja dita. Para a loja de suplementos SAÚDE ATIVA do atleta e empresário Ricardo Faria e da empresa de açaí GUGA que participarão e se tornaram apoiadores desse evento desde o primeiro dia e por isso tem lugar cativo nos próximos eventos.

Quais as principais dificuldades enfrentadas pelos praticantes na cidade?

A de todo esportista brasileiro. Falta de apoio, tanto da iniciativa privada quanto da pública. Ainda mais o jiu-jitsu não sendo um esporte olímpico muito menos um esporte de massa, como o futebol (por enquanto). Mas isso não é somente culpa do empresariado não, muito também se deve ao próprio lutador que não sabe ou não tem o conhecimento de como e aonde conseguir os recursos para ajudar no seu dia a dia.

Já tivemos grandes campeões na cidade. Na opinião de vocês, o que precisa ser feito para voltarmos a ser referência?

Eu acho que o trabalho está sendo feito, temos excelentes lutadores, ótimos professores, que mesmo sem apoio algum da comunidade empresarial, se destacam a nível nacional e internacional.

Além do que o jiu-jitsu é um esporte em que não se consegue nada de imediato, é tudo a médio e longo prazo. E o brasileiro tem um imediatismo nato, nem sempre para o que convém.

Hoje vemos o crescimento do esporte não só no âmbito competitivo, mas também no recreativo e como estilo de vida e saúde. Qualquer pessoa pode praticar jiu-jitsu?

Segundo pesquisas internacionais, o jiu-jitsu brasileiro é o esporte especializado que mais cresce no mundo, países estão sendo invadidos pelo ''life style'' do jiu-jitsu. Nos EUA é o esporte que mais cresce nas famílias de renda A e B. Os americanos assim como europeus e alguns países árabes, estão se tornando referências mundiais no meio da luta, principalmente no uso do jiu-jitsu como um meio de inserção de crianças e adolescentes em todo o contexto social.

O praticante, além de ganhar os benefícios físicos do treinamento, se torna um cidadão mais responsável, mais educado e calmo com seus semelhantes, levando esses conceitos para todas as áreas de sua vida, tanto social quanto familiar. Por aqui, ainda vemos o jiu-jitsu como uma luta, basicamente, e não como um esporte para toda a família. Mas essa visão vem mudando aos poucos e nós cremos que, em breve, o esporte se tornará o segundo mais praticado no Brasil, atrás apenas do futebol.

O evento é aberto ao público?

Sim, o evento é aberto ao público em geral, a todas, repito TODAS as equipes da cidade. Sem distinção de bandeiras.

Serviço - 2° Aulão da Amizade
Dia: 18 de fevereiro (sábado)
Horário: a partir das 14h
Local: CT Fight ( Rua Doutor Pedro Luiz, 565, Centro)
Valor: R$ 10 (Apenas professores e instrutores já cadastrados não pagam)




Da Redação



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