Fraudadores da Previdência Social, suspeitos de provocar um prejuízo aos cofres públicos de cerca de R$ 5 milhões, estão na mira da Polícia Federal. Pela operação “Tarja Preta” a PF cumpre dois mandados de prisão preventiva e outros seis de busca e apreensão de documentos em um escritório contábil e em algumas residências, uma delas em Sete Lagoas. As outras ficam em Belo Horizonte e em outras três cidades da Região Central do estado.

Durante as investigações, realizadas em conjunto com o Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal, a PF descobriu que o grupo criminoso fraudava a Previdência, mediante a implantação de vínculos empregatícios falsos, em carteiras de trabalho e em GFIPs (Guias do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social).

Após forjarem os documentos, o grupo orientava os clientes a se passarem por doentes mentais, o que facilitava a obtenção das aposentadorias por invalidez. Segundo a PF, cerca de 200 benefícios foram conseguidos ilegalmente. O resultado da operação será divulgado ainda nesta segunda-feira.

 

 

da redação