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Suposto jogo da roleta russa termina em tragédia entre família em BH

Uma jovem de 18 anos acabou morta na noite dessa quarta-feira (20) após supostamente participar do jogo "roleta russa" juntamente do namorado, também de 18, e do irmão, de 15 anos. O caso aconteceu na casa da vítima, no bairro Jardim Felicidade, região Norte de Belo Horizonte.

Foto: Shutterstock/ Foto: Shutterstock/

A roleta russa é um jogo de azar no qual os participantes colocam apenas uma bala cartucho em uma das câmaras do revólver. O tambor do revólver é girado e fechado, de forma que a localização da bala seja desconhecida. Os participantes, então, tentam atirar, correndo o risco de matar ou morrer caso a bala esteja na câmara engatilhada.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, a jovem Ana Carolyna Guerra estaria em seu quarto com o namorado assistindo a um filme. Segundo o rapaz, o irmão da vítima chegou com o revólver na cintura. Os três retiraram as munições e Ana colocou apenas um cartucho de volta no tambor da arma.

Nesse momento, o namorado contou à polícia que disse: "Lembra da brincadeira da roleta russa?". Segundo ele, o irmão da menina teria pegado a arma, apontado para a jovem e disparado. A jovem foi atingida pelo disparo, que atingiu a parte frontal da cabeça e saiu pela nuca.

O padrasto da vítima contou aos militares que estava no segundo andar da residência quando ouviu o estampido. Segundo ele, quando desceu, já encontrou o irmão e o namorado da garota tentando estancar o sangue com uma toalha. A arma estava no chão do quarto.

Ele tentou socorrer a jovem, a levando de carro até o hospital Risoleta Neves, na região de Venda Nova. No entanto, a vítima não resistiu.

Arma

O revólver calibre 38 foi levado pelo padrasto até a polícia. A arma tinha a numeração raspada e, segundo o namorado da jovem, pertencia a um tio dela, que trabalha como vigilante. O tio se apresentou à polícia e confirmou que trabalha como vigilante, porém negou a posse da arma.

Uma outra testemunha, no entanto, disse que convivia com Ana e que há duas semanas ela havia comentado que o tio estava morando com a família e tinha um revólver guardado em cima do guarda-roupas.

O vigilante foi levado para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (CIA), no bairro Barro Preto, para prestar esclarecimentos. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Com O Tempo



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