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Suspeito de encostar pênis em grávida já ejaculou em mulher dentro de papelaria; homem é engenheiro de classe média, diz delegada

A Polícia Civil identificou um suspeito de encostar o pênis em uma grávida de oito meses dentro de uma loja em Montes Claros (MG). Nessa terça-feira (11), a delegada do caso afirmou que ele já foi denunciado por importunação sexual, após ejacular em uma mulher em 2019. O homem, que ainda não foi preso, não teve a identidade revelada.

Foto: Reprodução InternetFoto: Reprodução Internet

No último domingo (9), câmeras de segurança flagraram quando um homem passou perto de algumas mulheres usando um organizador de talheres para tentar esconder o órgão sexual, que está para fora da calça. Em seguida, ele se aproxima da gestante e fica atrás dela. 

Veja matéria: Homem é flagrado encostando pênis em mulher grávida dentro de loja em Minas

“Desde o primeiro momento, quando vimos as imagens, já desconfiamos que seria aquele antigo autor que nós tivemos, que se masturbou em uma moça em uma papelaria no Centro da cidade, porque tinha o mesmo modus operandi e as mesmas características físicas. Comparando os dois vídeos, a gente vê muitas semelhanças físicas”, afirmou a delegada Karine Maia.

O caso começou a ser investigado após a gestante registrar um boletim de ocorrência depois que teve acesso às imagens do interior da loja, que circularam por redes sociais.

Nesta terça, a Polícia Civil ouviu a dona da loja, funcionárias e a vítima.

A delegada afirma que uma pessoa ligou na delegacia e afirmou ser parente da homem que aparece no vídeo. O denunciante forneceu um nome, que é o mesmo do suspeito identificado pela polícia. Ele ainda contou que o homem saiu da cidade após a repercussão do caso.

De acordo com Karine Maia, o suspeito é casado, formado em engenharia e vem de uma família de classe média. Ele tem 36 anos.

Denúncia anterior

Na entrevista coletiva, Karine Maia falou sobre a denúncia anterior de importunação, que aconteceu em 5 de fevereiro de 2019, dentro de uma papelaria. A vítima fazia compras acompanhada da filha, de 13 anos, quando percebeu que estava com um líquido na roupa. A ação também foi flagrada por câmeras de segurança (veja abaixo).

A vítima, que não quis se identificar, disse que, ao perceber do que se tratava, pediu ajuda para uma funcionária.

“Corri para o banheiro. Não queria acreditar que era aquilo. Queria ter certeza do que eu estava fazendo, por isso quis ver as imagens antes de chamar a polícia. Quando olhei para a funcionária e perguntei a ela se era o que eu estava pensando e ela confirmou, fiquei chocada, com nojo, não sabia o que fazer”, falou a mulher ao G1 na época.

Na época, a Polícia Civil identificou que o homem usava uma mochila para esconder o pênis, mesma conduta identificada no caso mais recente.Na época, acompanhado por um advogado, o homem se apresentou para prestar depoimento. Ele negou os fatos. O inquérito foi finalizado e ele foi denunciado.

Mais duas vítimas

Ao conversar com a imprensa nesta terça, a delegada lembrou que mais duas vítimas denunciaram o mesmo homem em 2019 após o caso da papelaria ser divulgado. Os dois fatos aconteceram anteriormente ao episódio da papelaria e ocorreram quando a importunação sexual era tipificada como contravenção e previa apenas o pagamento de multa, por isso ele não pode denunciado em ambas as situações.

Uma das vítimas estava agachada em uma loja de variedades quando percebeu que havia sêmen nela. A outra permanecia na fila de um banco quando notou que ele estava se masturbando e usava um capacete para esconder o pênis.

A reportagem conversou com uma dessas mulheres na época, ela explicou o porque de não ter feito na denúncia assim que o fato ocorreu.

"Eu fiquei tão transtornada na época que eu não consegui nem tomar atitude de chamar a polícia, de nada. E aconteceu o fato que aconteceu com essa mulher lá na papelaria, aconteceu comigo também numa loja. Agachei, para pegar uns negócios embaixo na loja, quando eu virei estava lá. Tinha caído nas minhas costas", falou a mulher que preferiu não ter o nome divulgado.

Da Redação com G1 Grande Minas



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