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Caso Lorenza: Polícia considera que mulher de promotor possa ter sido vítima de ritual

O “sumiço” de quase todo o sangue do corpo de Lorenza Maria Silva de Pinho, 41, aliado ao fato de o promotor André Luis Garcia de Pinho, 52, não ter permitido que uma perícia fosse realizada no quarto do casal logo após a morte da mulher, levanta a suspeita de que o homem tenha destinado o sangue para um ritual macabro.

Promotor André de Pinho durante sua prisão, no último domingo, no bairro Buritis, região Oeste de BH  Foto: Flávio Tavares/ O TEMPOPromotor André de Pinho durante sua prisão, no último domingo, no bairro Buritis, região Oeste de BH Foto: Flávio Tavares/ O TEMPO

A informação foi repassada ontem a O TEMPO por uma fonte ligada à investigação, sob sigilo. “Uma das linhas (de apuração) é o uso (do sangue) em um ritual”. Outra pessoa, também ligada ao caso, enfatizou. “Existe a desconfiança, por parte da equipe que apura o crime, que André tirou o sangue de Lorenza para realizar um ritual macabro”, revelou a fonte.

Ontem, a reportagem mostrou, com exclusividade, que, conforme o inquérito, o corpo da mulher chegou ao Instituto Médico-Legal (IML) quase sem sangue – o normal é que uma mulher tenha 5 litros do líquido. A perícia, que ainda deve ser feita no quarto, tem o objetivo de achar sangue.

Os especialistas vão usar uma substância chamada luminol. Ao entrar em contato com algum vestígio de ferro do sangue – presente na hemoglobina, o que deixa o líquido vermelho – o pó libera uma luz azul.

De acordo com um perito criminal, que também falou sob sigilo, mesmo após mais de 40 dias da morte é possível achar vestígios. “Tudo depende de como é a superfície. Temos relatos de casos após oito anos”, disse. Ele explicou que, mesmo que alguém tenha limpado o local, ainda pode haver vestígios.

Com O Tempo



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