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Cadela da Polícia Militar que atuou em mais de quatro mil buscas por drogas e armas morre após cirurgia

Prestes a se aposentar após 10 anos de serviços prestados na Polícia Militar de Minas Gerais, a cadela Uana morreu depois de passar por uma cirurgia para retirada de tumores no abdômen, no dia 5 de agosto. Ela era considerada "a melhor farejadora" entre cinquentas animais do batalhão da Rondas Ostensivas Com Cães (Rocca).

Velório da Uana, cadela da PM que atuava na buscas por drogas em Belo Horizonte. — Foto: Noora PereiraVelório da Uana, cadela da PM que atuava na buscas por drogas em Belo Horizonte. — Foto: Noora Pereira

O corpo de Uana foi cremado na tarde desta quarta-feira (11), no cemitério e crematório para animais Bosque das Águas Claras, em Macacos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A cerimônia de cremação foi acompanhada por cerca de 30 militares. As cinzas da cadela serão depositadas em um memorial de animais que vai ser construído, em setembro, na sede do batalhão, no bairro Vera Cruz.

“Ela era acima da média, como brincávamos, bastava que o condutor não atrapalhasse que ela acharia o que estivesse escondido”, lembrou Tenente-Coronel Alexandre Santos.

A cadela participou de 4,9 mil operações policiais e de acordo com a PM, Uana era especializada em drogas, armas e munições e na captura de suspeitos.

Ela ajudou a polícia na apreensão de 200 armas de fogo, 2 mil munições, 700 quilos de maconha, 45 quilos de pasta base de cocaína e 68 quilos de crack.

Segundo o cabo Maia, que foi um dos condutores de Uana, ela foi responsável pela formação de dezenas de novos policiais da Rocca.

“Ela era uma cachorra muito intensa para trabalhar, que evoluiu de maneira surpreendente. Por isso, era uma referência para os novos condutores”, disse.

Com G1



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