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Funcionária denuncia chefe por importunação sexual e chama a Polícia

Uma operadora de caixa, de 22 anos, que trabalhava em um comércio em Uberaba, no Triângulo Mineiro, pediu demissão nesse último fim de semana e ainda registrou um boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM) contra o chefe, de 49 anos, por importunação sexual.

Caso aconteceu em Uberaba / Foto: TV IntegraçãoCaso aconteceu em Uberaba / Foto: TV Integração

Segundo relato da jovem à PM, na última sexta-feira (30/7), ela estava pegando água no bebedouro quando, repentinamente, o suspeito a pegou por trás e colocou as mãos em sua cintura. Antes disto, ela contou que o chefe já a teria olhado de forma maliciosa e também a teria chamado de ‘loirão’.

Ainda conforme o registro policial, no último sábado (31/7), ela ainda foi trabalhar, imaginando que seu chefe não estaria no estabelecimento, mas, ao chegar, o encontrou no local e ele teria dito que tinha feito uma “burrada”, que se arrependeu e que aquilo não deveria ter acontecido.

Mas a jovem contou sobre o fato ao marido e à mãe, que a incentivou a não voltar mais para a empresa. Ela, então, a jovem pediu demissão, mas, segundo o seu relato à PM, o suspeito não teria aceitado e argumentou que, se ela saísse, teria que pagar 40% de multa, referente ao acerto.

O boletim de ocorrência da PM foi encaminhado para a Delegacia da Mulher de Uberaba que vai investigar o caso.

O chefe poderá ser incriminado pelo artigo 215-A da lei 13.718/18, que alterou o Código Penal inserindo capítulo sobre crimes contra a liberdade sexual. Nele fala que, práticas de atos libidinosos na presença de outra pessoa sem autorização e com intenção de satisfação sexual própria ou de outra pessoa configura crime.

Os atos libidinosos podem ser:apalpar, lamber, tocar, desnudar, masturbar-se, ejacular em público, entre outros. A pena prevista para esse crime é de 1 a 5 anos de reclusão.

Da redação com Estado de Minas



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