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Moradores de cidade do interior de Minas lincham homem suspeito de ser maníaco sexual

Um homem de 43 anos foi espancado quase até a morte, na noite de segunda-feira dia 13 de dezembro, em Barão de Cocais, após suspeita de importunação sexual contra uma criança. 

Foto: Reprodução InternetFoto: Reprodução Internet

Os agressores que são moradores da cidade afirmaram que se ele voltar ao local, vai morrer. O homem foi levado com ferimentos graves e intenso sangramento para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, pelo Grupo de Resgate Voluntário de Emergência (GRVE).

Quando a viatura chegou, ele já havia sido socorrido por uma equipe de resgate e encaminhado ao Hospital Municipal da cidade com ferimentos do lado direito da face e um corte atrás da cabeça.

Testemunhas contaram à polícia que a suposta importunação foi registrada em data anterior contra uma menina de 10 anos. A partir daí, um grupo de mulheres criou um grupo pelo WhatsApp para discutir a situação.

A denúncia teria se espalhado pela vizinhança no dia 8 de dezembro, quando algumas pessoas decidiram agredir o suspeito. A polícia fez contato com a mãe da criança, que não entrou em detalhes do crime, mas afirmou que a importunação teria acontecido em outra data.

Segundo ela, outras pessoas já teriam sido vítimas, mas não foram registradas as denúncias. Conforme o registro policial, há apenas um outro boletim com a mesma natureza do crime.

Ameaças

Enquanto o boletim era registrado, uma aglomeração se formou no local e algumas pessoas começaram a gritar: "Melhor não voltar", "se voltar vai morrer" e "se voltar o serviço será terminado". Populares também afirmaram que o homem era "maníaco, doente, pedófilo e que isso não seria perdoado".

Os militares orientaram aos familiares do homem que o levassem para outro local depois da alta médica. Os autores das agressões contra ele não foram identificados e localizados.

O caso foi encaminhado à Polícia Civil. Por meio de nota, a instituição informou "que as providências de polícia judiciária foram adotadas. A autoridade policial, responsável pelo caso, instaurou Inquérito Policial e a PCMG apura a autoria, a motivação e as circunstâncias da prática de lesão corporal e importunação sexual. As investigações encontram-se em andamento com a equipe de Delegacia de Polícia Civil em Barão de Cocais".

Da Redação com G1 Minas 



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