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Família de participante mineira do BBB denuncia vazamento de vídeo íntimo nas redes sociais

A família da modelo e designer de unhas Natália Deodato, participante do programa Big Brother Brasil, da TV Globo, procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Belo Horizonte, para registrar um boletim de ocorrência após a participante ter um vídeo íntimo vazado nas redes sociais.

Foto: Reprodução TV GloboFoto: Reprodução TV Globo

Nesta quarta-feira (19), a Polícia Civil informou que foi instaurado procedimento investigatório para apuração dos fatos e que também já foi feito pedido de medida protetiva

Na noite de ontem (18), a mãe da jovem, Daniela Rocha, começou a receber o vídeo e montagens através do WhatsApp: "Um indivíduo fez um grupo, colocou o vídeo, montagens e começou a espalhar. Eu, como mãe, me senti indignada em saber que existem pessoas sujas que não gostam de ver o sucesso dos outros. É muito triste isso tudo, outras pessoas espalhando. É uma maldade coletiva", contou em entrevista ao portal G1.

Segundo Daniela, após o registro do boletim de ocorrência, a família ainda pretende tomar outras medidas. "A Natália já é uma vencedora de estar lá, uma negra com vitiligo. Estamos felizes com a entrada dela, é tudo muito novo para gente. Faço um apelo para que as pessoas não compartilhem as imagens, é crime. Isso não vai ser cobrado só pela Justiça, tem um Deus que tudo vê", afirmou.

Conforme consta no registro policial, o suspeito de ter divulgado o vídeo já tinha ameaçado mostrar as imagens há cerca de dois anos. No entanto, à época, ele não o fez, mas teria jogado o vídeo nas redes sociais após a entrada de Natália no BBB22. Além disso, ainda de acordo com o boletim, outros perfis em redes sociais ofereceram enviar as imagens caso recebessem dinheiro via PIX.

Polícia Civil investiga caso

Além de instaurar o procedimento investigatório, a Polícia Civil também requereu à Justiça uma medida protetiva. Veja a nota na íntegra da instituição:

"A Polícia Civil recebeu a denúncia, ontem (18/1) à noite, na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em BH, e foi instaurado procedimento investigatório para apuração dos fatos. O suspeito, de 39 anos, é investigado por injúria, mas os trabalhos policiais seguem em andamento para identificar eventuais crimes praticados no âmbito da violência doméstica. A autoridade policial, responsável pela investigação, requereu medida protetiva para a vítima ao Judiciário".

A Polícia Civil não explicou por que o crime de injúria foi incluído neste momento.

Conforme a lei 13.718/18, em caso de "oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática – que contenha cena de sexo sem o consentimento da vítima", a pena pode variar de um a cinco anos de reclusão.

"A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação", diz ainda.

Da redação com G1

 



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