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Dados apontam que janeiro foi o mês com mais mortes em Minas Gerais desde 2003

Janeiro foi o mês com mais mortes em Minas Gerais desde o início da série histórica em 2003. O aumento de casos de Covid-19 causados pela variante ômicron pode ser uma das explicações para o recorde histórico de óbitos registrados pelos cartórios em janeiro de 2022. Os dados foram obtidos pela reportagem junto ao Sindicato dos Oficiais de Registro Civil de Minas Gerais (Recivil).

Foto ilustrativa/Reprodução: InternetFoto ilustrativa/Reprodução: Internet

Ao todo, Minas Gerais teve 16.504 óbitos em janeiro. No mês que marcou o avanço dos casos causados pela variante ômicron da Covid-19, o número de óbitos cresceu mais de 6,5% em relação a janeiro do ano passado. Já as mortes por pneumonia aumentaram quase 80%.

O resultado pode ser consequência da explosão de contaminações pela variante ômicron do coronavírus. Apesar de o número de mortes causadas diretamente pela doença ter diminuído, aumentaram os óbitos por outras enfermidades, como pneumonia, AVC e infarto, que podem ter relação com as sequelas deixadas pelo coronavírus.

A diretora do Recivil, Letícia Franco, afirma que, apesar do aumento, não se pode afirmar se a nova variante do novo coronavírus ou a nova cepa do vírus da gripe influenza são os grandes responsáveis pelo aumento de casos de morte por síndromes respiratória em Minas Gerais.

"Nós não sabemos se o aumento das mortes por causas respiratórias tem a ver com o coronavírus ou com a gripe influenza. Porque foi noticiado que houve um grande aumento no número de casos de gripe por um novo vírus, uma nova variante do vírus da gripe. Importante ressaltar que as mortes por covid reduziram em 62%. Mas com o aumento dessas outras causas, o mês de janeiro tornou-se o mês com mais mortos na série histórica", contou.

Enquanto o total de mortes em janeiro de 2022 no estado cresceu 6,5%, o falecimento por doenças do coração também registrou crescimento. Os dados comparam janeiro de 2022 com o mesmo período do ano passado. "Realmente houve um aumento de mortes relacionados tanto a AVC, com 20% de acidente vascular cerebral, 11% de infarto e causas cardiovasculares inespecíficas 30%", detalhou Letícia Franco.

Com Itatiaia



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