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Apesar de terem sido verificadas altas em 11 das 17 capitais incluídas no levantamento mensal. Também em 11 cidades o índice de variação de preços registrado de outubro para novembro é menor do que o de setembro para outubro.
Em Fortaleza (CE), por exemplo, a cesta básica subiu 2,23% em novembro, segundo a última pesquisa. Já no estudo anterior, a alta foi de 8,07%, uma queda de 72% no índice de variação.
Em outras capitais o valor da cesta, que havia subido em outubro, registrou deflação em novembro. Em Natal (RN), o índice passou de 7,99% para -0,09%. Já em Manaus, de 5,79% para -0,20%.
O coordenador de pesquisa do Dieese afirmou também que, atualmente, o que mais atrapalha é a alta do dólar. Como alguns produtos têm seu preço determinado no mercado externo, a desvalorização do real acarreta na alta dos preços no Brasil. É o caso da carne, que subiu em 14 das 17 capitais, segundo a última pesquisa.
Para o Natal, contudo, Soares espera uma alta ainda menor. “Acho que vamos encontrar mais deflações do que neste mês”, afirmou, citando as seis capitais com índice de variação de preços negativo na pesquisa de novembro.
AGÊNCIA BRASIL