O ex-deputado federal Nilmário Miranda defendeu hoje (26) que os arquivos da ditadura sejam abertos. Ele e mais 12 pessoas, entre os quais religiosos, têm seus processos julgados nessa sexta-feira pela Comissão de Anistia. “Acho que todos devem ser abertos, principalmente das pessoas desaparecidas. Acho que existe uma postura equivocada dos militares. Há um corporativismo que ainda prevalece, mas a sociedade não pode abrir mão disso, nem temer”.O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, disse que os culpados pelas torturas devem ser conhecidos e punidos de acordo com o que determina a Justiça. “Não podemos acobertar o crime, o desrespeito aos direitos humanos, a prática da injustiça. Nós nunca podemos acobertar o erro sob a capa do perdão”.
Nilmário e o presidente da CNBB deram entrevista durante sessão de julgamento da Comissão de Anistia.
AGÊNCIA BRASIL