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Médicos brasileiros poderão prescrever derivados da maconha para tratamento epilético

O Conselho Federal de Medicina, CFM, estará reunido nesta quinta-feira, 11, e encaminhará ao “Diário Oficial da União” a decisão de autorização dos médicos que poderão prescrever derivados da maconha, o Canabidiol, CBD, para tratamento de doença.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, o canabidiol ainda não consta na lista de substância permitidas, ou seja, a importação do produto tem que ser autorizada casa a caso, e não é permitida a venda.

Derivados da maconha retirados para tratamento de pacientes epiléticos / Foto: Google Derivados da maconha retirados para tratamento de pacientes epiléticos / Foto: Google

Um dos requisitos para Anvisa liberar a importação é através da prescrição médica, com a autorização do CFM esse processo terá mais facilidade. A primeira autorização da compra do CBD foi feita em abril deste ano, e até o momento 238 substâncias já foram liberados.

A liberação dos derivados da maconha só foi possível depois da intervenção da família de Anny Fischer de 6 anos, ao Ministério Público, que obteve na justiça o direito de importar a substância. Anny tem uma forma grave de epilepsia e esta não há tratamento específico. A doença provoca até 80 convulsões por semana com duração de 10 minutos cada.

Os médicos no Brasil podem prescrever o composto para epilepsia, desde que os pacientes não correspondem aos tratamentos disponíveis, mas a importação do CBD, depende de autorização da Anvisa.


Com A Folha SP



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