
“Para escolas, por exemplo, vamos elaborar um manual para que os professores orientem os alunos a lavar às mãos e colocar a mão à frente [da boca] quando forem tossir. [São] medidas para proteger da Influenza tipo A e de qualquer tipo de infecção”, destacou Côrtes.
Em entrevista à imprensa, o secretário afirmou que prepara um plano de contingência e informou que a rede de vigilância sanitária está preparada para conter a doença. “Tudo o que estamos fazendo é para prevenir. Não há nenhum caso”, reforçou.
Para evitar o constrangimento de pacientes e o alarde desnecessário, Cortes informou também que os nomes de pacientes monitorados ou com suspeita da influenza, bem como os dos hospitais onde estão internados, não serão divulgados.
“Estimativas mostram que perdem-se 30% da força de trabalho em uma epidemia. Isso porque os profissionais estão tomando conta de alguém em casa ou porque têm medo de ser contaminados. Estamos informando a cidade, mas não vamos causar alarde”, ressaltou.
Com o objetivo de esclarecer a população, Côrtes também revelou que vai solicitar ao Ministério da Saúde mudanças na divulgação dos boletins sobre os casos suspeitos no país, com esclarecimentos sobre a exclusão e a inclusão de números nas listas. “Hoje estou com três casos suspeitos. Vamos supor que, ainda hoje, o ministério descarte um caso e entre coloque outro. Continuarei com três pacientes suspeitos, mas não [será] necessariamente o mesmo caso”, explicou.
De acordo com o último boletim do ministério, o Rio tem três dos 25 casos suspeitos em todo o país e mais três monitorados, de um total de 36.
Agência Brasil