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Ensino religioso: maioria dos ministros do Supremo é da religião católica

"Existe algum, entre os 11 ministros do Supremo, evangélico?". A resposta ao questionamento feito ontem pelo presidente Jair Bolsonaro é não.

(foto: Nelson Jr./SCO/STF )(foto: Nelson Jr./SCO/STF )

Dos 11 ministros da Corte, sete são adeptos da religião católica, incluindo o atual presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, e sua antecessora no comando da Corte, ministra Cármen Lúcia.

Segundo a reportagem apurou, além de Cármen e Toffoli, são católicos os ministros Edson Fachin (relator de uma das ações sobre a criminalização da homofobia), Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes. Os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux são judeus. Os ministros Celso de Mello e Rosa Weber não informaram as suas religiões, mas nenhum dos dois é evangélico.

No plenário do STF há um crucifixo, o que, na visão de Marco Aurélio Mello, "até certo ponto conflita com o Estado laico". O ministro se define como católico apostólico romano, "muito embora não frequente costumeiramente a igreja".

"A fé que temos de manter sempre, ela é que nos dá esperança de dias melhores", afirmou. "É preciso que, no que fazemos, estejamos sempre abençoados até para sair à rua."

Ensino religioso

As crenças religiosas já foram debatidas no plenário do Supremo, no julgamento (concluído em setembro de 2017) em que o STF decidiu que o ensino religioso em escolas públicas, que é facultativo, pode estar ligado a uma crença específica. E não há impedimento para que um religioso, um padre ou pastor, por exemplo, dê a disciplina. "O Estado brasileiro não é inimigo da fé", disse Toffoli na época. O placar foi apertado: 6 a 5.

Com Estado de Minas



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