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Depósito em conta da terceira parcela do Auxilio Emergencial virá antes do saque em dinheiro; FGTS seguirá mesma logística

A Caixa Econômica Federal (CEF) avalia que a sistemática de antecipar o auxílio emergencial por meio de uma conta virtual e só depois autorizar o saque em espécie dos R$ 600 foi efetiva no sentido de ajudar os brasileiros na pandemia do novo coronavírus e ainda evitar a formação de filas nas agências bancárias. Por isso, vai manter esse modelo de pagamentos na terceira parcela dos R$ 600, que deve começar a ser paga na segunda quinzena deste mês.

Foto: Marcelo CamargoFoto: Marcelo Camargo

Essa forma de pagamentos foi implementada na segunda parcela do benefício, depois que os brasileiros precisam enfrentar filas enormes em todo o país para receber a primeira ajuda dos R$ 600. E, apesar de inicialmente ter causado muitas dúvidas, vem sendo eficaz, segundo a Caixa. O banco explica que muitos brasileiros começaram a movimentar os R$ 600 de forma remota, através do aplicativo Caixa Tem, já que o dinheiro cai primeiro nessa conta e só depois de dez dias pode ser sacado em espécie. E isso, de acordo com a Caixa, reduziu o volume de pessoas nas agências, permitindo que os brasileiros pagassem contas e fizessem compras sem nem sair de casa.

Por conta disso, a Caixa já vinha indicando a tendência de manter esse esquema de pagamentos. E nesta sexta-feira (05/06) o presidente do banco, Pedro Guimarães, confirmou que o modelo será mantido. "A terceira parcela seguirá o mesmo racional da segunda. No Bolsa Família, não se altera o cronograma e o pagamento é em dinheiro. Para os demais, faremos um depósito antes e o depósito permitirá que as pessoas recebam, mas sem poder sacar imediatamente, e possam utilizar o dinheiro depositado em conta", afirmou Guimarães, lembrando que o aplicativo Caixa Tem permite que os brasileiros paguem contas, façam compras online e ainda paguem compras presenciais pelas maquininhas de cartão com os R$ 600.

Questionado sobre o assunto em live da Caixa, Pedro Guimarães não informou, contudo, quando o calendário de pagamento da terceira parcela dos R$ 600 será apresentado pelo governo. "O cronograma é uma determinação do [Ministério da] Cidadania. Certamente a gente conversa muito. Estamos finalizando", limitou-se a dizer.

FGTS seguirá logística parecida com a do auxílio

Pedro Guimarães comentou também sobre os pagamentos de Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), que devem começar neste mês de junho, junto com o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial.

"No FGTS também é uma conversa de haver o depósito antes do saque. Então isso ajuda muito, porque gera a bancarização de dezenas de milhões de brasileiros. No FGTS, dos 60 milhões que podem receber, mais de 20 milhões não têm conta em banco nenhum. Então o FGTS tem o mesmo racional: faremos o depósito e o saque acontecerá alguns dias depois, e isso vai permitir que haja uma minimização das filas", explicou o presidente.

Da Redação CEF



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