O plano de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, que deve ser apreciado hoje, vai partir de 260 requerimentos protocolados até essa quarta-feitra (28/4) pelo relator Renan Calheiros (MDB/AL).
O foco permanece nas 11 propostas previamente acordadas entre os parlamentares e posterga a convocação de testemunhas das gestões locais — como pedem os parlamentares da base — e até mesmo membros da alta cúpula do governo Bolsonaro.
Por outro lado, deve ser priorizada a proposta levada pela oposição de selecionar um delegado da Polícia Federal (PF) e um técnico do Tribunal de Contas da União (TCU) para prestar uma espécie de assessoramento ao colegiado.
Na noite dessa quarta-feira, grupo formado por senadores oposicionistas e os considerados independentes na CPI da COVID, sete dos 11 parlamentares da comissão se reuniram na casa do presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM). Na pauta do encontro, falaram do plano de trabalho. O vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que há a intenção de discutir a possibilidade de criar áreas de sub relatoria para auxiliar o trabalho de Renan. Apoia também a ideia de estabelecer as terças e quarta-feiras como espaço para os depoimentos a ser colhidos.
A expectativa é de que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e os ex-comandantes da pasta Eduardo Pazuello, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta sejam ouvidos na semana que vem. Devem também ser chamados o publicitário Fabio Wanjngarten, ex-secretário de Comunicação da presidência, e representantes do laboratório Pfizer.
Com Estado de Minas