Aprovada em novembro de 2019, a Reforma da Previdência gerou até agora uma economia de mais de R$ 156 bilhões para os cofres públicos. O números são de um estudo do consultor de orçamento da Câmara dos Deputados, Leonardo Rolim, que presidiu o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entre 2020 e 2021.
O valor da economia gerada pela reforma foi quase o dobro do estimado incialmente pelo Congresso Nacional. A previsão era de que entre 2020 e 2023, as novas regras de aposentadoria iriam gerar uma economia de R$ 87,3 bilhões aos cofres públicos.
Segundo Rolim, parte da economia acima do previsto vem de estimativas mais conservadoras feitas pelo governo durante as discussões da reforma no Congresso. Ele aponta também a Medida Provisória 871, conhecida como ‘MP Antifraude’ que foi aprovada pelos parlamentares. A medida permitiu que o governo fizesse um pente-fino em benefícios previdenciários e assistenciais, reduzindo os gastos irregulares e ilegais.
As operações de pente-fino encontraram vários casos de desvios e benefícios irregulares, como pagamento de aposentadorias de até R$ 15 mil mensais, valor acima do teto permitido.
A previsão do governo é que as economias com as novas regras previdenciárias do setor privado e dos servidores públicos chegassem a R$ 800 bilhões em dez anos. Leonardo Rolim, no entanto, afirma que esse valor será superado.
Com Itatiaia