Desde a noite de domingo (30), caminhoneiros paralisam os dois sentidos de parte da BR-262, na altura de Manhuaçu, na Zona da Mata, em meio ao movimento contrário à eleição de Lula (PT) à presidência da República, reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com relatos de comerciantes da região, carros de passeio e ônibus estão com passagem liberada e não há congestionamento extenso.
A reportagem procurou a Polícia Rodoviária Federal de Minas Gerais (PRF-MG) desde pouco antes das 8h, porém o órgão não divulgou balanço sobre paralisações nas rodovias do Estado. A PRF nacional afirma que foram registradas de situação.
Caminhoneiros paralisam os dois sentidos de parte da BR-262, na altura de Manhuaçu, na Zona da Mata em Minas Gerais, em meio ao movimento contrário à eleição de Lula (PT) à presidência da República. Outros pontos de paralisação foram detectados em outros estados pic.twitter.com/nbw2LCqoLp
— Sete Lagoas.com.br (@SeteLagoas) October 31, 2022
Até o momento, foram registradas situações de bloqueio ou aglomeração no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em Rondônia, no Pará, em Goiás, em São Paulo e no Distrito Federal.
No domingo, o órgão esteve no centro das notícias sobre as eleições durante a tarde, pois desrespeitou uma ordem do TSE e realizou blitze nas estradas ao redor do país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Na BR-381, de Contagem até Guarulhos (SP), não há registro de paralisação, de acordo com a Arteris Fernão Dias, que administra o trecho. A reportagem percorreu rodovias da região metropolitana e também não encontrou focos de manifestação.
Caminhoneiros se manifestam em pontos do país desde o anúncio da vitória de Lula. Em Santa Catarina, motoristas paralisaram a BR-101. A Arteris Litoral Sul, que administra a via, contabiliza quatro pontos de interdição devido às manifestações, tanto no sentido Curitiba quanto no sentido Porto Alegre. Em vídeo, um manifestante afirmou que aguarda “o Exército tomar o país”.
Da Redação com OTempo