O corpo carbonizado da jovem professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, foi encontrado no sábado, 12 de agosto, na comunidade Cavalo de Aço, Rio de Janeiro. Ela foi queimada viva, possivelmente morrendo por inalar fuligem. Duas mulheres, uma adolescente de 14 anos e sua mãe, foram detidas suspeitas de sequestrarem e matarem Vitória. Elas tentaram pedir resgate e acessaram a conta bancária da vítima. Vitória tinha um relacionamento passado com a adolescente de 14 anos e ajudava sua família. A professora havia decidido se afastar devido à idade da jovem. As autoridades continuam investigando o caso.
No último sábado, 12 de agosto, na comunidade de Cavalo de Aço, localizada em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi encontrado o corpo carbonizado da jovem professora Vitória Romana Graça, de apenas 26 anos. As autoridades revelaram que a vítima, que ainda estava viva ao ser submetida às chamas, faleceu, presumivelmente, devido à inalação de fuligem.
O caso assume contornos ainda mais perturbadores com a detenção de uma adolescente de 14 anos e sua mãe, identificada como Paula. Elas são suspeitas de terem orquestrado o sequestro e posterior assassinato de Vitória. As autoridades da Polícia Civil do Rio de Janeiro relataram que a dupla chegou a exigir um resgate da família da professora e até mesmo acessou sua conta bancária, tentando realizar uma transferência de fundos. Entretanto, seus planos foram frustrados quando tentaram escapar e foram localizadas pelos destemidos investigadores.
Os detalhes que emergiram durante a investigação revelaram que Vitória teve um relacionamento anterior com a adolescente detida. Além disso, a professora vinha prestando auxílio à família da jovem por meio de doações de cestas básicas. No entanto, Vitória tomou a difícil decisão de se afastar, devido à tenra idade da adolescente, o que causou descontentamento por parte desta e de sua mãe. O desenrolar sinistro dos eventos culminou com atração da professora ao cativeiro, onde posteriormente foi brutalmente assassinada.
Vitória Romana Graça era uma educadora recentemente contratada pela prefeitura, com apenas quatro meses de serviço, lecionando na Escola Municipal Oscar Thompson, situada em Santíssimo. Seu desaparecimento causou apreensão na comunidade escolar e entre seus familiares, que utilizaram as redes sociais para implorar por informações sobre seu paradeiro. A angústia era palpável, como demonstrou o apelo desesperado de uma mãe, cuja filha era aluna de Vitória.
Detalhes do caso revelam um pedido de resgate envolvendo a professora. Segundo informações do jornal O Globo, a mãe de Vitória relatou ter tido contato com sua filha na madrugada da sexta-feira anterior ao trágico desfecho. Aterrorizada, Vitória teria comunicado o sequestro, enquanto os criminosos exigiam uma quantia de R$ 2 mil como resgate. Chamadas telefônicas subsequentes, todas atendidas por indivíduos que exigiam dinheiro, alimentaram ainda mais a aflição da família. Um depoimento adicional de uma testemunha relatou Vitória reclamando sobre ter que custear as despesas dos suspeitos.
Os investigadores trabalham incansavelmente para desvendar os detalhes macabros do ocorrido. Evidências indicam que Vitória pode ter sido confinada em uma mala, tornando-se alvo de um incêndio planejado pelos criminosos. Elementos como fragmentos de ferragens e tecidos encontrados no local corroboram essa teoria sombria. Ainda assim, a motivação por trás desse ato hediondo permanece uma incógnita para a polícia, que continua a buscar respostas e justiça para Vitória Romana Graça e sua família enlutada.
Da redação com Metrópoles