A cantora gospel Sara Mariano, que estava desaparecida desde terça-feira (24), foi encontrada morta em uma estrada na Bahia na última sexta-feira (27). Segundo a irmã da cantora, Soraya Correia, Sara desapareceu quando estava a caminho de uma igreja na cidade de Dias d’Ávila.
Sara Mariano foi encontrada morta e carbonizada em Salvador, Bahia. Ela havia desaparecido na terça-feira (24) quando saiu para um encontro religioso de mulheres. A identificação oficial do corpo ainda será feita pelo Departamento de Polícia Técnica.
A mãe da cantora, em um vídeo publicado nas redes sociais na segunda-feira (23), revelou que Sara tinha algo “muito sério” para contar, mas desapareceu no dia seguinte. No mesmo vídeo, ela mencionou que o marido de Sara não sabia sequer o nome da igreja para a qual ela estava indo na terça-feira. A mãe, Dolores Freitas, relatou que sua filha havia confidenciado algumas brigas que estava tendo com o marido e que o relacionamento deles não estava indo bem. Sara teria dito à mãe que estava considerando tomar uma decisão importante devido ao comportamento de seu marido.
Marido suspeito teve a prisão decreta e confessa o crime
O marido de Sara, Ederlan Mariano, teve a prisão decretada e confessou o crime, de acordo com a Polícia Civil. Ele foi detido e levado para a carceragem da 25ª Delegacia Territorial (DT/Dias D’Ávila), que está investigando o caso. Antes de sua prisão, ele fez um apelo público, ao lado de sua filha de 11 anos, pedindo ajuda para encontrar Sara. Quando o corpo foi encontrado, Ederlan reconheceu sua esposa com base em pertences pessoais que foram encontrados junto ao corpo.
A irmã de Sara, Soraya Freitas, questionou a versão de Ederlan, afirmando que as informações “não batem” e mencionou que Sara havia mencionado tomar uma decisão importante no dia do desaparecimento, sem dar mais detalhes.
Sara Mariano era uma pastora e cantora gospel com mais de 50 mil seguidores no Instagram. Ela e seu marido, Ederlan Mariano, compartilhavam sua rotina na igreja nas redes sociais. Eles também comandavam a TV Shalom, um canal evangélico com mais de 258 mil inscritos, onde postavam conteúdos religiosos.
Da Redação com CNN