A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou nesta quinta-feira (12) que 2024 será o ano mais quente da história. A temperatura média global deve ficar 1,5° Celsius acima dos níveis da era pré-industrial.
A mudança do fenômeno climático La Niña para o El Niño, em meados de 2023, é a principal responsável pelo aumento das temperaturas. O El Niño normalmente tem o maior impacto nas temperaturas globais depois de atingir o pico.
Em 2023, as temperaturas se elevaram significativamente entre junho e dezembro. Julho e agosto foram os dois meses mais quentes já registrados.
A secretária-geral da OMM, Celeste Saul, afirma que as alterações climáticas são o maior desafio para a humanidade.
“As alterações climáticas estão afetando todas as pessoas, especialmente os mais vulneráveis. Não podemos esperar mais. Temos de fazer reduções drásticas nas emissões de gases de efeito estufa e acelerar a transição para fontes de energias renováveis”, explica.
O Brasil também sentiu na pele o aumento das temperaturas em 2023. O país viveu uma onda de calor expressiva em setembro e novembro do ano passado. Algumas capitais registraram recordes de temperatura máxima, como foi o caso de Belo Horizonte, com 38,6 graus.
No Rio de Janeiro, a temperatura chegou a 45,5°C, causando a morte de uma jovem de 23 anos durante um show da cantora Taylor Swift.
A ONU alerta que as alterações climáticas já estão causando impactos significativos em todo o mundo, como aumento do nível do mar, secas, inundações e eventos climáticos extremos.
Da redação com O Tempo