Apenas neste ano, a dengue foi responsável pela morte de 1,5 mil indivíduos. A diminuição dos recursos do Ministério da Saúde destinados ao combate à doença é apontada como uma das causas para esses números alarmantes.
A Ministra da Saúde, Nisía Trindade, anunciou um número sem precedentes de casos de dengue.
Nos primeiros quatro meses deste ano, mais de 1,5 mil vidas foram perdidas para a dengue no Brasil, um marco trágico para o século. Essas informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira, 18.
O número de casos suspeitos, confirmados e de óbitos continua a crescer em todo o país. Atualmente, mais de 3,5 milhões de pessoas possivelmente infectadas pela dengue estão sendo investigadas. Apenas entre a última quarta a quinta-feira, foram registrados 197.118 novos casos.
Minas Gerais lidera o ranking de casos no país, com mais de 1 milhão de registros. Em seguida, o Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes): 7,894,3,6. O estado de São Paulo, por sua vez, registra o maior número de óbitos: 320 no total.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, não tomaram medidas adequadas para controlar a gravidade da doença. Apesar dos dois alertas emitidos em 2023 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre uma epidemia sem precedentes de dengue, o governo Lula reduziu a contratação de novos agentes comunitários de endemias (Aces). Esses profissionais são os únicos qualificados dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) para as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Em contraste, em 2022, durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL), o número de agentes aumentou em 4.313, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. No primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula (PT), apenas 822 agentes foram contratados.
da redação com Revista Oeste