O último relatório da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado nesta segunda-feira, 6 de maio, indica que o número de vítimas fatais causadas pelas chuvas intensas subiu para 83. Além disso, há 276 pessoas feridas e 111 desaparecidas em decorrência dos temporais.
Os estragos atingiram 345 dos 497 municípios do Estado, afetando mais de 850 mil habitantes. A situação levou 19.368 pessoas a buscarem abrigo, enquanto cerca de 122 mil permanecem desalojadas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho para o perigo de tempestades em algumas cidades, incluindo Arroio Grande, Chuí, Herval, Jaguarão, Pedras Altas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. Nas demais regiões do Estado, prevê-se tempo ameno e chuvoso devido à aproximação de uma frente fria vinda da Argentina.
Durante coletiva de imprensa no domingo 5, em meio à tragédia que assola o Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou motivo para rir. O chefe do Executivo estava ao lado do governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), e dos presidentes das Casas Legislativas, Arthur Lira (Câmara) e Rodrigo Pacheco (Senado).
Lula riu depois de Eduardo Leite comentar a criação de uma espécie de Plano Marshall para reconstruir o Rio Grande do Sul. “Desculpem o nome”, disse o governador. “Terá um outro nome que daremos a esse plano brasileiro. Vamos achar o nome. Mas é para dar consciência, porque o Plano Marshall é o do pós-guerra. A gente conhece.”
da redação