A greve dos professores da rede estadual, iniciada nessa quarta-feira em Minas Gerais, teve a adesão de 70% da categoria em Sete Lagoas e região.
Segundo a presidente do Sindicato da Educação em Sete Lagoas (Sind-Ute SL), Maria do Carmo Cristelli, após a assembleia realizada nessa quarta em Belo Horizonte, a categoria decidiu por dar continuidade. “Nossa principal discussão é o piso salarial, que o estado ‘sisma’ em dizer que está pagando da forma correta”, afirma.
De acordo com Maria do Carmo, neste momento a categoria em Sete Lagoas se reúnem para realizar o chamado “Comando de Greve”, com o objetivo de decidir as ações para os próximos dias.
Segundo anunciado, está previsto para o dia 16 de junho uma nova assembleia em Belo Horizonte, que contará com a adesão dos profissionais da área da saúde. A categoria em Sete Lagoas deverá se reunir antes para decidir as diretrizes dentro da cidade.
Conforme a direção do Sind-UTE/MG, a greve por tempo indeterminado é uma resposta da categoria aos baixos salários e as diretrizes do Governo de Minas Gerais que paga Piso de R$ 369,00 e que não cumpre a lei federal 11.738, que institui o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), hoje de R$ 1.597,87, para 24 horas semanais (nível médio de escolaridade).
por Cintia Rezende