Alunos, professores e funcionários da escola municipal Helena Rodrigues Branco foram surpreendidos com uma notícia, no início desta semana: a escola foi fechada e, a partir de fevereiro, as aulas não aconteceriam mais no prédio do Colégio Padre D’Amato, no centro de Sete Lagoas.
Indagadas pela comunidade escolar, a secretária municipal de Educação, Maria Lisboa de Oliveira, e a superintendente de ensino (secretária-adjunta), Marilene Melgaço, convocaram uma coletiva de imprensa para a tarde da última quarta-feira para justificar o fechamento: “Não poderíamos autorizar o funcionamento da escola Helena Branco em um prédio ameaçado e condenado pelo laudo do Corpo de Bombeiros”, afirmou a secretária Maria Lisboa. A superintendente ainda completou dizendo que casos de exposição da fiação elétrica e princípios de incêndio já foram relatados por funcionários da escola.
A fim de tranqüilizar a comunidade, Maria Lisboa explicou que aproximadamente 400 estudantes do colégio, da 6ª à 9ª série do Ensino Fundamental, serão encaminhados para escolas mais próximas às suas casas. “A secretaria está fazendo o levantamento a respeito dos bairros em que moram cada um dos alunos. São cerca de 38 bairros. Aqueles que não encontrarem vagas próximas às suas residências serão encaminhados à escola municipal Quincas Nogueira e terão o transporte gratuito fornecido pela prefeitura”.
Secretária e superintendente também lembraram que a prefeitura não dispõe de prédio na região próxima do colégio Padre D’Amato para remanejar os alunos, professores e funcionários. “Antes de contratarmos professores substitutos, daremos prioridade aos servidores efetivos que devem escolher pelas escolas municipais onde houver vagas para seus cargos. No princípio público, o professor efetivo deve trabalhar onde ele é necessário”.
Da redação
Pablo Pacheco