As árvores da orla da Lagoa Paulino tem gerado preocupação em moradores da cidade. Uma das Palmeiras Imperiais que fica próxima a Praça Francisco Sales está com apenas metade do tronco.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, a Palmeira foi vítima de vandalismo de andarilhos que teriam incendiado o tronco. Com o buraco que ficou no lugar é possível notar cupins, e demais insetos que tem corroído o restante do tronco.
Daniel de Paula faz caminhada pela orla e denunciou a situação da árvore que, segundo ele, “já esta com 70 % do tronco comprometido com o apodrecimento”. Daniel também teme pela segurança dos que transitam pelo local. “Um vento ou uma chuva atípica aqui na região causaria a queda da Palmeira e consequências graves.”
Na orla ainda há outras Palmeiras Imperiais comprometidas, uma delas localizada entre a orla e a Avenida Luiz Privat, chega a estar um pouco tombada.
A situação também foi observada pelo Biólogo Ramon Lamar, que chama a atenção, ainda, para outro problema. Um dos Buritis, que compõe o patrimônio cultural da cidade por remeter a história de fundação de Sete Lagoas e a passagem de tropeiros pela cidade, também está comprometido.
“Um dos Buritis está com um oco no caule, bem na base. O orifício é grande e atravessa todo o caule. Verifiquei quando ao passar por lá no dia do primeiro Mutirão Cidadania, consegui ver a calçada do outro lado” comentou Ramon Lamar em seu blog.
Nas duas situações por se tratarem de árvores patrimoniadas, ou seja, que fazem parte do patrimônio histórico e cultural de Sete Lagoas, não podem ser feitas intervenções sem prévia autorização do Patrimônio Público.
A Secretaria do Meio Ambiente deve receber ainda esta semana um engenheiro agronômo para atuar no órgão. Até o momento a secretaria não contava com um profissional desta natureza em Sete Lagoas atuando diretamente na secretaria.
Por Nayara Souza